Você sabe como serão os voos internacionais no ‘novo normal’?

Aqui vão algumas dicas recolhidas com “amigos do blog” que conseguiram viajar de avião no exterior nesse “novo normal”

como serão os voos internacionais no ‘novo normal’?
A viagem pode até parecer normal, mas visões como essa podem ser recorrentes

Quando tudo parece que pode melhorar, lá vem outra onda da COVID-19 e o mundo parece entrar novamente no “modo quarentena ON Plus”. O Blog do Feroli vem dando dicas do que fazer antes e durante um voo, mas como é, hoje, a experiência de voar?

Para termos um panorama mais completo, reunimos o relato de dois amigos em viagens NY x Dubai e Londres x NY.

Mas, antes de embarcar…

Bem, como temos falado sempre, apesar de trabalharmos com roteiros de viagem personalizados e com a busca de passagens e hospedagens de qualidade com bom preço, o mais importante é sempre a saúde.

Portanto, antes de decidir ir para qualquer lugar algumas perguntas precisam ser respondidas de maneira muito responsável: você precisa mesmo viajar? Vale a pena ficar trancado por várias horas com um monte de gente que não conhece?

Como já mostramos, os aviões e aeroportos são espaços muito mais seguros que uma academia de ginástica, por exemplo, mas não vale arriscar a vida por uma viagem não essencial.

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Escolha bem a companhia aérea

O primeiro passo é escolher bem a cia. aérea. Para essa escolha é preciso ter em mente as facilidades para remarcação dos voos e a segurança de que o seu voo vai acontecer.

Nossos “correspondentes” foram de Qatar e British, duas gigantes super confiáveis, mas que mostraram algumas diferenças em seus procedimentos nesse momento nada normal.

PS: os dois viajantes são de nacionalidade dos Emirados Árabes Unidos e dos Estados Unidos, respectivamente, o que evitou muita burocracia.

Antes dessa nova onda da COVID-19 na Europa, os preços das passagens já estavam bem altos. Então, essa é mais uma preocupação na hora de decidir viajar.: o custo do bilhete.

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Aeroportos quase desertos

A primeira diferença que o viajante vai encontrar é nos aeroportos. Tanto o JFK (em Nova York) quanto o Heathrow (Londres) são quase cidades fantasmas.

— Heathrow ainda tem poucas lojas e restaurantes abertos. Muitos lounges também estão fechando cedo, então é melhor levar água ou algum lanche caso chegue com muita antecedência ou para se precaver em caso de atraso no voo — explica o correspondente do voo Londres x Nova York.

Novos protocolos, vídeos e kit de amenidades

Para início de conversa, as duas empresas implementaram uma série de novos protocolos para passageiros e tripulação, e uma série de vídeos explicando os novos procedimentos de higiene.

Além disso, a Qatar Airways incluiu no seu kit de amenidades os escudos faciais. Na verdade, eles exigem esse acessório para que o passageiro entre na aeronave e sugere que cada um traga o seu, embora ofereça (grátis) para quem não levar um na hora do embarque.

Menos passageiros e alguma normalidade

As duas empresas diminuíram muito o número de assentos disponíveis em cada voo e, embora os aviões continuem enormes, a lotação é bem menor para manter o distanciamento entre os passageiros, o que pode explicar os preços dos bilhetes.

Porém, apesar dos apetrechos obrigatórios para passageiros e tripulação, os voos não pareceram muito diferentes daqueles dos “tempos normais”.

— O jantar foi servido logo após a decolagem e todas as opções de bebidas que normalmente encontramos nas viagens estavam disponíveis, assim como as opções de amenidades e acessórios como fones de ouvidos. Tudo pareceu estranhamente normal — contou o nosso correspondente da aeronave da Qatar.

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Testes de COVID-19 com antecedência

Para as duas viagens foi exigido um teste negativo para a COVID-19 feito até 5 dias antes do embarque, mas isso não quer dizer que você deva ignorar o distanciamento. Por conta disso, não fique tímido se julgar que deve trocar de assento para se sentir mais seguro.

As duas empresas permitem que você monitore como estão ocupados os assentos próximos ao seu, mas nem sempre as pessoas resistem ficar nos lugares marcados quando veem um avião enorme e vazio.

Mais documentos para apresentar no “novo normal”

Outro ponto destacado pelos viajantes foi a necessidade de organizar muito bem os documentos exigidos para o embarque. Foi-se o tempo no qual apenas o passaporte e, algumas vezes, uma declaração de bens eram necessários para uma vitória.

Hoje, além do teste para a COVID-19, é necessário estar com os questionários sobre saúde, recibos de hotel (ou outro tipo de hospedagem) e todo e qualquer bilhete para as atrações que pretende visitar (shows, museus, etc).

Muitos desses documentos podem ser digitalizados, evitando a quantidade de papel que precisará ser compartilhado com alguma autoridade. É sempre mais fácil higienizar um smartphone do que várias folhas impressas.

Use roupas confortáveis e com poucos acessórios

Com a necessidade de medições constantes de temperatura e (muitas vezes) da passagem por câmaras de desinfecção, o ideal é viajar com roupas leves e fáceis de tirar.

Pode parecer um pouco extremo, mas não é impossível que peçam para, além dos tradicionais cintos e sapatos, que sejam retiradas outras peças de roupa. Portanto, quanto menos “penduricalhos” na hora de ir viajar, melhor.
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Tenha paciência e prepare-se para imprevistos

Por último, uma dica que pode evitar muitos aborrecimentos: tenha paciência e esteja pronto para todo tipo de imprevisto (voo cancelado/atrasado, cidade/país com aumento de restrições, hotel interditado, etc).

Ou seja, esteja certo de que poderá usar o transporte coletivo para deixar o aeroporto ou contrate um serviço de transfer (confiável), tenha opções caso o seu voo sofra alguma modificação e tenha sempre uma segunda opção para se hospedar.

Porém, nada é mais importante do que ter paciência. Paciência com tudo e com todos. Lembre-se de que a pandemia mexeu com a vida, a rotina e os rendimentos de todos na cadeia do setor de viagem/turismo.

Estão todos tentando se adaptar ao “novo normal” e sob alta pressão. Tenha em mente que todos os atendentes de todos os lugares querem que a sua viagem seja produtiva e o mais agradável possível.

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Então, brigar com qualquer um deles não é uma ideia inteligente. Nada menos lógico do que piorar uma situação ruim por conta da criação de uma má vontade de alguém.

Achar que o funcionário de alguma empresa tem como resolver questões que são reguladas por governos federais é totalmente sem sentido.

O ideal é ficar informado sobre todos os aspectos que podem impactar na sua viagem (ficar em contato com um “especialista”e sempre aconselhável) e não dar chance para ser surpreendido negativamente por algum “evento inesperado”.

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