Pesquisa revela hábitos de investimentos das mulheres

Recebi um release que fala dos hábitos de investimento das mulheres. Investimentos que ultrapassam a procura por um marido rico ou um amante taradamente embascabado pelo charme sedutor do sexo frágil.

Provavelmente vocês não leram, mas já publiquei aqui que os homens gastam mais com mulheres de vermelho, o que pode ser considerado uma forma de investimento feminino (sem preconceito :p)

Agora em mode sério on, o estudo é super interessante e pode servir para que as empresas entendam onde está o dinheiro.

Mais da metade das entrevistadas investe parte da renda. Poupança ainda é a principal modalidade de investimento.

As mulheres estão investindo cada vez mais. É o que comprova pesquisa realizada pela Sophia Mind, empresa de pesquisa e inteligência de mercado do Grupo Bolsa de Mulher, que entrevistou, durante o mês de junho, 600 mulheres, com idades entre 18 e 60 anos, que possuem renda própria e algum tipo de investimento. O objetivo do levantamento é entender as principais dificuldades que as mulheres têm para lidar com seus investimentos. Da amostra total com 1.157 mulheres, 52% delas responderam que investem parte de sua renda. A estimativa de 67% delas é aumentar o volume de investimentos nos próximos doze meses. Em janeiro de 2010, o percentual de mulheres com algum investimento era de 46%.

A compra ou reforma de um imóvel foi apontada por 35% das mulheres como o principal motivo para realizar investimentos. Fazer uma viagem apareceu com 26%, aposentadoria, 23%, e comprar um automóvel, 19%. Para as mulheres que não conseguem poupar ou investir (48%), o principal motivo é a situação financeira que as obriga a gastar toda a renda (78%). Já 13% delas afirmaram gastar toda sua renda em compras.

Quando perguntadas com que frequência guardam seu dinheiro, mais da metade das entrevistadas mostrou uma postura prudente: 28% separam um montante fixo regularmente e outros 28% fazem a conta e decidem quanto guardar antes de gastar. Vinte e cinco por cento responderam que não têm regra específica e guardam eventualmente. A opção “faço contas e decido quanto vou guardar antes de gastar” cresceu nove pontos percentuais de 2010 para 2011, saltando de 19% para 28%.

A pesquisa levantou ainda as principais diferenças entre homens e mulheres quando o assunto é investimento. As mulheres se vêem mais prudentes e a maioria afirmou que os homens buscam maior retorno e elas, menor risco. Quatorze por cento delas disseram que o homem arrisca mais e 5% se declararam mais conservadoras. Mais da metade das entrevistadas (52%) assume que sente necessidade de aprender mais sobre finanças pessoais e 22% delas se sentem seguras e acreditam que aplicam bem o seu dinheiro.

Onde aplicar?

De acordo com a pesquisa, 75% das mulheres sentem dificuldade em entender as diversas opções de investimento, principalmente os informativos dos bancos, por usarem uma linguagem muito técnica e rebuscada. A internet é a fonte de informação mais utilizada por elas, o que mostra a força de influência dessa mídia. Praticidade e comodidade fazem com que elas invistam no banco onde possuem conta corrente.

A poupança é a principal modalidade de investimento, escolhida por 76% das mulheres. Quem não aplica em poupança (24%), geralmente por considerar uma aplicação de baixo rendimento, costuma investir seus recursos em fundos de investimento com renda fixa (27%), seguidos pelos títulos de renda fixa (19%) e CDB (10%). Já 11% delas investem diretamente em ações.

A pesquisa perguntou ainda o que as mulheres considerariam relevante caso optassem por trocar a modalidade de investimento. Mais da metade delas respondeu que acham importante uma ferramenta constante via Internet, baixo investimento inicial e uma maior oferta de serviços financeiros, como seguros e empréstimos com menores taxas.

Fonte: Sophia Mind

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