Orkut, Facebook, Twitter, Linkedin, etc. São várias as redes sociais que se espalham pelo universo globalizado, permitindo que mais gente se encontre, troque ideias, comentários bobos e paqueras, certo? Bem, nem tanto. Enquanto as redes sociais (assim como os blogs) deveriam ser espaços onde o politicamente correto deveria passar longe (liberdade de expressão, lembra?), a verdade é que o seu uso pode causar danos aos usuários. Danos profissionais.
No início desta semana o editor da revista National Geographic Brasil, publicada pela editora Abril, foi demitido por alguns comentários que postou em seu Twitter. CLARO que, por mais democráticos e pessoais que sejam os espaços utilizados, não dá para um funcionário execrar seus chefes, dizer que são incompetentes, sem foco ou feios, nem soltar os podres da empresa onde trabalha. Tem que vestir a camisa. Porém, não dá para ser demitido por ter opinião própria. Boa polêmica, não?
O que faltam são regras (nas empresas) que sejam claras e não firam os direitos individuais dos funcionários. Eu, particularmente, acho que uma conversa em uma mesa de bar pode ser muito mais prejudicial que um comentário no Twitter. Isso, sem contar que perder a liberdade de escrever um palavrão, fazer uma piada de mau gosto, ser politicamente incorreto está (e se não está, devia) na Constituição.
Imagine se alguém for demitido porque discordou de uma crítica de cinema, acha um determinado crítico fraco ou um colunista tendencioso(a) e com nariz feio?
Os e-mails corporativos já foram alvo de restrições, mas são corporativos, da empresa. Se meter na opinião e na individualidade dos funcionários parece um passo um pouco largo demais.
Leia mais sobre o caso da demissão do editor da National Geographic Brasil