Daí a existência de fãs para todo e qualquer estilo musical. O segredo está na quantidade de substância branca encontrada no cérebro
O mistério de haver pessoas que gostam de música ruim está desvendado. Segundo pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Barcelona e do Instituto de Pesquisa Biomédica de Bellvitge, a diferença está na quantidade de substância branca encontrada no cérebro.
Pelos dados do estudo, publicado no Jornal da Neurociência, a quantidade dessas células — que protegem os neurônios — define quais estilos musicais serão do seu agrado.
Essa descoberta pode ser importante para acelerar a cura de certas doenças e para entender mais um pouco o funcionamento do nosso cérebro, mas o importante mesmo é descobrir o porquê de alguns gostarem de música ruim.
Tudo para aos 33
Junte-se esse estudo ao feito em 2015 pelo Spotify que mostrava que a partir dos 33 anos a maioria das pessoas “deixa de ouvir novos sons”. Ou seja, o cérebro deixa de ficar aberto a novas tendências ou, se preferir, o seu gosto não muda mais, e a cena fica quase fechada.
Segundo esse estudo do Spotify, aos 33 as pessoas passam a priorizar aqueles artistas e gêneros com os quais mais se identifica.
Para piorar mais ainda o cenário, as pessoas que têm filhos para de ouvir músicas novas ainda mais cedo. Isso significa que gostos ainda em desenvolvimento acabam se tornando gostos definitivos.
Isso dá medo.
Outras conclusões do estudo
- Enquanto o gosto dos adolescentes é dominado pela música pop, a proporção do gosto por esse tipo de música cai drasticamente quando as pessoas chegam aos 20 anos e mais ainda quando atingem a maturidade dos 30.
- Homens e mulheres têm gostos similares quando adolescentes, mas depois disso o gosto pelo pop decai mais rapidamente entre os homens que entre as mulheres.
Se livre dos maus exemplos e ouça música boa na playlist do blog.
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