Apesar de todos os percalços na economia, política, das mortes de ícones das artes e de outros setores, 2012 é um ano do qual vou sentir falta. Fazia tempo que não passava 365 dias tão tranquilos, harmoniosos e sem ter que conviver com pessoas de aura pesada, filhos da puta, mesmo.
Em 2012, vi gente boa se dando bem e muitas 171 e outras que usam de crenças coletivas, caírem, apesar da sua experiência e especialidade nas funções que nunca desempenhou.
Tivemos música, muita música. Paul McCartney voltou para mais shows, o muro de Roger Waters, a simpatia pop/progressiva de Roger Hodgson, a guitarra bluseira de Buddy Guy e as harmonias imortalmente afinadas de Crosby, Stills & Nash, também atracaram no país, entra muitas outras belas apresentações. Isso tudo, sem esquecer a maravilhosa Marisa Monte!
Dois mil e doze também foi um ano europeu. Londres, Paris, Roma, Florença, Siena, Veneza e paisagens toscanas valeram memórias inesquecíveis. Viva a crise econômica deles e o crédito parcelado nosso de cada dia.
O ano também foi de aprendizado na área gastronômica. Provei queijos, embutidos e experimentei vinhos que jamais imaginei pudessem chegar até esse ogro suburbano metido a besta.
Profissionalmente foi um ano quase perfeito. Muita ralação, uma remuneração ainda abaixo da merecida e muita diversão em entrevistas e matérias que fazem valer a profissão. Os papos com Erasmo Carlos e Dado Villa-Lobos são bons exemplos disso.
Agradeço 2012 também por todo o amor que foi despejado na atmosfera ao meu redor. Amigos, amigos perdidos e, claro, aquela pessoa especial, ajudaram a transformar o ano em um dos melhores da minha vida.
Não sei (ninguém nunca sabe) como será o novo ano, mas espero que traga tantas alegrias e tanta calmaria agitada quanto esse que se despede.
Aos amigos, leitores e para a pessoa que fez tudo isso valer a pena (mesmo com os passeios de gôndola), um grande beijo.