Frio, uma chuvinha chata e um público que misturava jovens, gente já acima dos 30 e até crianças foram chegando e enchendo o Vivo Rio, que na contra-mão do que acontece hoje com a quase totalidade das casas de espetáculos, colocou ingressos a preços decentes (R$ 60). O resultado é que mesmo sendo a quarta vez que o grupo voltou ao Rio para lançar seu último CD, Estandarte, encontrou uma platéia animada e que, como reconheceu Samuel Rosa, sabia de cor até mesmo as músicas do Estandarte.
O repertório foi quase o mesmo apresentado em novembro de 2008 no Canecão. Se daquela vez Samuel pulou mais que o normal, desta vez agiu mais como um maestro, um mestre de cerimônias que dava a platéia exatamente o que ela queria.
Bis desconfortável
Uma das grandes novidades da recente turnê é a interatividade com o público, que escolheu a próxima música de trabalho (Sutilmemte) e também pode escolher as canções do bis através de mensagens SMS. Infelizmente, na maioria das vezes a trinca de canções que tem É Uma Partida de Futebol sai vencedora. Talvez por isso Samuel tenha feito a apresentação da trinca vencedora sem muito entusiasmo e disse que também tocariam outras que não as vencedoras. Infelizmente, a única fora do roteiro foi Resposta, apesar de Jackie Tequila e Te Ver tivessem seus próprios fã-clubes. Fica para a próxima.
Também desapareceu a barraquinha que vendia CDs do grupo por preços bem baratos e que faria a festa em um show com preços também baratos. Era uma chance de faturar uns ótimos reias sem fazer força.
Depois, a já tradicional maratona para buscar o carro – problema insolúvel do Vivo.
Detalhe: Alguns ficam com certo pudor em dizer que gostam do pop-beatle do Skank. O que sei é que poucos grupos me deixam tão roucos após um show quanto esses mineiros.
Um mais Um
Resposta