Barry Gibb lança clássicos dos Bee Gees em versões country

Gibb diz em entrevista que não pretende assistir ao documentário sobre os Bee Gees para não sofrer vendo imagens dos irmãos


Barry Gibb, o único dos irmãos que formavam o Bee Gees que continua vivo, parece ter entrado no modo “revisão de carreira”. O músico acaba de lançar o álbum “Greenfields — The Gibb Brothers’ Songbook Vol. 1.”, que relê clássicos dos Bee Gees em versões country.

Produzido por Dave Cobb (famoso no mundo country dos EUA) o álbum conta com participações de nomes como Dolly Parton, Alison Krauss e Sheryl Crow, entre muitos outros nomes.

Vale a pena ouvir Bee Gees em versões country?

Mas, apesar da ótima produção e dos convidados especiais, vale a pena ouvir o álbum? A resposta é um retumbante sim.

Mesmo os que não são grandes fãs do gênero country encontrarão boas surpresas nas 12 faixas continas neste “Greenfields — The Gibb Brothers’ Songbook Vol. 1.”. Afinal, qualquer dueto com Dolly Parton (Words) ou Sheryl Crow (How Can You Mend A Broken Heart) teria que ser muito mal feito para ser menos que ótimo.

O álbum, que como o título deixa claro, é apenas o primeiro de uma série (em princípio serão três volumes) é uma justa homenagem de Gibb ao legado dos irmãos (e seu). “Greenfields — The Gibb Brothers’ Songbook Vol. 1.” está disponível em todas as plataformas digitais e garante 44 minutos de (boas) lembranças, melodias conhecidas e um ar de novidade muito bem-vindo.

Barry Gibb: “Dói rever meus irmãos, não consigo”

Ao mesmo tempo que faz a divulgação do novo álbum, Barry Gibb também revelou que não pretende assistir ao documentário “The Bee Gees: How Can You Mend A Broken Heart”, lançado em dezembro pela HBO. Segundo o músico, “dói rever meus irmãos”.

Apesar da reação ser compreensível, todos os que tiverem a oportunidade de assistir devem fazê-lo. O documentário é sensacional e contém imagens raras (pelo menos para nós, brasileiros), além de fazer um belo panorama da carreiras desses ingleses criados na Austrália.

O mundo dos Bee Gees era outro, sem redes sociais, celulares ou rap. Interessante ver como eles disputaram (e muitas vezes ganharam) com o rock e o punk.

Cotação ***

 

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