Astros consagrados e novos artistas aproveitaram o tempo de isolamento para compor, gravar e lançar discos como não se fazia desde a década de 1960
Um dos grandes mistérios da década de 1960 (e de parte dos anos 1970) é o de como os artistas lançavam tantos discos e como a qualidade destes álbuns eram tão boas.
Eram, pelo menos, dois LPs por ano, fora os singles, que na Inglaterra sempre eram produzidos por faixas exclusivas.
Era assim com nomes como Beatles, Rolling Stones, The Who, Lovin’ Spoonful, Elton John e vários artistas de menor calibre, mas não menos importantes no cenário musical da época.
Depois, com a melhora da tecnologia, as coisas parecem que andaram um pouco para trás e o ritmo diminuiu muito. Até pouco tempo não era incomum um artista demorar 4 ou mais anos para divulgar um trabalho novo.
Você lembra qual foi o último álbum da Rihanna ou da Adele?
Benefícios da pandemia?
Bem, a necessidade de ficar trancado em casa (geralmente com um estúdio) parece ter reacendido a “chama da criatividade” em muitos artistas no Brasil e no mundo. Afinal, turnês não são uma opção.
Artistas como Paul McCartney, Suricato, Taylor Swift, Stevie Wonder e Gilberto Gil, só para citar alguns com discos/músicas novas, além dos que estão relançando álbuns cheios de outtakes e faixas inéditas, voltaram a dar ao ouvinte uma quantidade de material enorme para escutar.
Praticamente todos os dias algum novo lançamento é anunciado e fica até difícil seguir (e ouvir) tudo o que aparece.
Mesmo com o número da venda de CDs despencando e das reclamações sobre a qualidade do áudio oferecido nos serviços de streaming, faz muito tempo que não temos uma oferta tão grande de música “nova” para ouvir.
Vamos aproveitar e ouvir muita música!