Os vinhos ideais para os iniciantes

Apesar do domínio dos vinhos tintos, os iniciantes devem optar pelos espumantes, brancos e rosés, mais leves e fáceis de beber

O vinho é uma bebida cheia de charme e com muita história. Dominado pelos tintos, esse mundo pode conter várias armadilhas para os iniciantes. São muitas as uvas e os estilos de vinhos, tornando a introdução ao mundo de Baco — deus romano do vinho e das festas — complexa.

Um almoço, uma reunião com os amigos ou uma noite com pizza são boas ocasiões para degustar um bom vinho.

Evino

Comece pelo mais fácil

Normalmente o paladar dos iniciantes tende para gostar mais de sabores doces. Sendo assim, espumantes (demi-sec e produzidos com uvas moscatel), vinhos brancos e rosés, normalmente mais leves, são os mais indicados para quem quer começar a educar seu paladar.

Fuja dos vinhos “de mesa”. Eles são produzidos com uvas “comuns” e normalmente são doces demais e, na maioria das vezes, vão causar uma baita dor de cabeça.

Sempre que puder, tente pesquisar rótulos que tenham um bom custo benefício. Não precisa começar com nada muito caro. Um bom espumante brasileiro pode custar R$ 30 e, se servido na temperatura certa (gelado, veja aqui) vai cair bem com quase qualquer prato leve.

Os vinhos brancos, especialmente os da uva chardonnay também são ótimas opções. Normalmente eles são untuosos e tem um sabor “mais redondo”. Já os Sauvignon Blanc tem um sabor mais cítrico e são mais refrescantes.

Já os rosés são mais frutados e ficam no meio termo entre os brancos e os tintos (tanto na cor quanto no sabor). Há bons rótulos brasileiros, mas é preciso se informar antes de arriscar uma compra.

inhos para iniciantes

Os tintos para iniciantes

A variedade de uvas e produtores é tão grande que fica complicado indicar este ou aquele. Para quem ainda não tem experiência a minha dica é experimentar algum merlot brasileiro. A merlot é uma uva suave e que se adaptou muito bem ao clima brasileiro.

Deixe para depois

Enquanto não estiver acostumado com sabores menos doces, evite os espumantes brut ou extra-brut e vinhos das uvas tannat, shiraz ou outras que não sejam tão comuns.

Se tiver que escolher alguma outra uva que não a merlot, vá de cabernet sauvignon. Escolha, de preferência, os sem passagem por madeira. Eles são mais suaves e exigem menos esforço para serem apreciados.

Claro que não há uma regra fixa. Afinal, cada pessoa é diferente da outra e o que agrada um pode desagradar (e muito) outro. Tenha sempre em mente que “vinho bom é aquele do qual você gosta”.

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