Seguindo o tema automotivo, aí vai mais uma notícia que pode interessar aos apaixonados por carro.
Este ano ficará registrado como o marco zero para mais uma briga entre a Apple e o Google. As duas gigantes anunciaram suas versões de software para serem usados em carros — o Google com o Android Auto e a Apple com o CarPlay.
De maneira alguma, as duas são pioneiras nesse setor. A Microsoft, por exemplo, já fornece soluções para carros há algum tempo. O exemplo mais bem sucedido da empresa é a parceria com a Ford, que usa o Sync (desenvolvido pela Microsoft) como software para vários de seus carros.
A ideia desses programas é levar tecnologias que fazem parte de smartphones e tablets para um visor localizado no painel do carro. As parceiras da Apple usarão um cabo Lightning para conectar iPhones (no caso, os modelos a partir do iPhone 5), para levar o iOS para um visor integrado aos carros.
É possível dar ordens à assistente Siri, acessar mapas, tocar músicas, fazer uma ligação ou ditar o texto de uma mensagem SMS. O CarPlay foi anunciado pela Apple em março deste ano.
No final de junho, durante a conferência Google I/O, foi a hora de aparecer um rival à altura ao CarPlay. Ele atende pelo nome de Android Auto. A proposta não é diferente da criada pela Apple.
Sai o cabo Lightning e entra um cabo MicroUSB. Sai a Siri e entram os comandos de voz do Google Now. O Google Maps e outros serviços da empresa também marcam presença na tela integrada ao painel.
Ainda em 2014, alguns carros já devem ser lançados prontos para o uso do CarPlay, da Apple. No caso do Android Auto, o Google promete carros adaptados para o sistema no início de 2015.
Ao que tudo indica, depois da briga por smartphones e tablets, a disputa pelo seu carro também ficará polarizada entre aqueles que rodam CarPlay (iOS) e aqueles que usam o Android Auto.
Nesse terreno as fabricantes de carros se dividem em três categorias: as que são parceiras exclusivas da Apple, as que são parceiras exclusivas do Google e as que fecharam contratos com ambas as marcas.
No final das contas, as parceiras exclusivas são poucas. Nenhuma fabricante deve acreditar que alguém vá escolher um carro pensando no smartphone que tem. Desse modo, a melhor escolha é trabalhar com as duas possibilidades.
Veja na tabela como está esse jogo até agora:
Fonte: Exame