Uma noite de domingo, Dia dos Pais e com uma temperatura baixa para os padrões do carioca, podem ter contribuído para que o Vivo Rio não recebesse um grande público na apresentação de Joe Bonamassa, considerado por muitos como A Nova Esperança branca do Blues.
Como prometeu, Bonamassa fez um show com som alto e muitas notas. O início do concerto, acústico, mostrou que o guitarrista também manda bem no violão, mas foi mesmo com o desfile de Gibsons que Bonamassa levantou a plateia, em vários momentos – memorável a citação ao mega sucesso do The Who, Won’t Get Fooled Again.
Sempre usando seus inseparáveis óculos escuros e, seguindo a tradição dos seus ídolos ingleses, falando pouquíssimo, Bonamassa deixou claro que, se ainda não está no patamar de nomes como Eric Clapton ou Buddy Guy, é uma força emergente e que faz tempo deixou de ser uma promessa.
As quase duas horas de espetáculo se passaram quase na mesma velocidade com a qual dedilha e arranca solos enfurecidos de suas Les Paul.
Tomara que da próxima vez sua apresentação seja programada para uma data mais favorável. Os cariocas merecem assisti-lo.
Palm Trees Helicopters and Gasoline
Seagull
(Bad Company song)
Jelly Roll
(Charles Mingus song)
Athens to Athens
Woke Up Dreaming
Dust Bowl
Story of a Quarryman
Who’s Been Talking?
(Howlin’ Wolf songr)
Someday After a While
Dislocated Boy
Driving Towards the Daylight
Slow Train
Midnight Blues
(Gary Moore song)
Spanish Boots
(Jeff Beck song)
Song of Yesterday
(Black Country Communion song)
Django
Mountain Time
Bis:
Sloe Gin
(Tim Curry song)
The Ballad of John Henry
Fotos: Fernando de Oliveira e Jo Nunes