Mas o grande recheio de bolo da noite era mesmo a apresentação de Armandinho e Stanley Jordan. O baiano entrou primeiro no palco e colocou todos os muitos que estavam lá pouco depois de 1h, para dançar. Teve Aquarela do Brasil e tudo o que poderia animar um trio elétrico. Já bem na madrugada Stanley Jordan entrou no palco e dividiu uma bela versão de Eleanor Rigby com o baiano. Depois de desfilar sua técnica única, que faz com que toque guitarra como se fosse um piano, Jordan, já dono absoluto da platéia, trouxe novamente Armandinho para encerrar a noite com um belo tributo a Jimmy Hendrix, numa versão jazzbaiana de Little Wing. O duelo da guitarra do americano com o bandolim e a guitarra baiana de Armandinho hipnoitizaram. Difícil não soltar um sorriso ao ver boa música tocada por bons músicos. Melhor ainda poder ver a cumplicidade de olhares, mesmo quando há a barreira da língua.
O fim da noite de quinta aconteceu quando já era quase manhã de sexta. Todos (artistas, produção e jornalistas) deixaram o palco da Costa Azul cansados, mas com aquela vontade de que tudo começasse novamente logo. E a sexta já estava logo ali. Ron Carter, Russell Malone, Joey Calderazzo, Michael Stewart e Rio Jazz Big Band & Taryn.
Fotos: Jo Nunes, Jorge Ronald e Cezar Fernandes
Vídeos: Jo Nunes