Tia Surica é daquelas figuras simpáticas e que mantém uma certa mística do samba de raiz, da tradição. Mesmo não sendo um especialista em batuques e afins, já havia dado meus pitacos desde o aniversário da Tia, em novembro de 2008. Desde então, vinha me esquivando da famosa feijoada comandada pela sambista, no Teatro Rival. Sabe como é, samba, cachaça e feijoada podem matar :p.
Neste sábado (27), mantendo o astral carnavalesco da cobertura da Sapucaí, resolvi ir lá conferir o feijão e pertences servidos na casa de espetáculos. Cheguei e o grupo DNA do Samba (formado por sobrinhos, filhos e netos de grandes nomes do samba) já estava tocando. Talvez o volume fosse um pouco mais alto do que o desejável para conseguir conversar (afinal, o feijão era a estrela), mas a participação de Tia Surica interpretando alguns clássicos fazia esquecer os decibéis a mais. Incompreensível mesmo foi o volume praticado pelo DJ que animava os intervalos. Era muito mais alto que o do DNA! Esse foi talvez o único senão de todo o evento.
A comida? Bem, poucas vezes provei uma feijoada tão saborosa e, acreditem, light. Nada m excesso, nada faltando. Perfeita!
No fim, ainda houve sorteios e, de maneira anônima, uma foto com a anfitriã da festa e a certeza de que voltarei sempre, sem culpa ou vontade de pensar na balança.
Tia Surica, um beijo!