Há tempos nos quais acho que todos ficam um pouco inseguros quanto aos seus ideais e idéias (principalmente após um tempo só fazendo releases e lidando com pessoas que se têm certeza). Como jornalista, pensar em uma pauta para Saúde, Cidade ou Polícia pode ser algo simples. Muito mais simples que surgir com um assunto interessante sobre informática.
Tenho o defeito de sempre ter achado que o reconhecimento dos companheiros de profissão sempre é mais importante que o reconhecimento de chefes – o que pode explicar muito do (não) desenvolvimento da minha carreira. Sempre detestei gente que joga para a galera, mesmo sem competência ou talento.
Não seria obrigação de quem comanda ver o que cada comandado faz?
Bem, a verdade é que gosto muito quando há o reconhecimento dos colegas de que até mesmo idéias que não vamos utilizar são boas o suficiente para se transformarem em lead de uma matéria. Melhor ainda quando isso acontece em assuntos que dependem unicamente do seu gosto (música, cinema, gastronomia, etc).
Todo esse papo foi um grande nariz-de-cera para fazer a propaganda (merecida) de uma idéia que deixei de lado por conta dos textos que escrevi na época do lançamento do último Batman (veja aqui e aqui) e que foi muito bem explorada pelo companheiro Calazans nas páginas de O Dia (leia o texto).
Continuo achando que há reconhecimentos (necessários) e reconhecimentos (importantes para o ego) e que, de tempos em tempos, eu até consigo ter idéias bem interessantes.
E não é que tem gente que nunca emplaca nada? 😉