Apesar da iniciativa, alguns dos países de destino ainda não permitem a entrada de turistas de outros países. Ou seja, confusão
O governo do Reino Unido decidiu retornar com as viagens internacionais para os países que estão na chamada “Lista Verde”, a partir da próxima segunda-feira (17 de maio).
Essa lista engloba nações onde a pandemia parece controlada no momento, como Austrália e Nova Zelândia, que ainda não aceitam visitantes estrangeiros em seus territórios.
Ou seja, promessa de confusão à vista.
Apenas um primeiro passo
Essa atitude dos britânicos é apenas um “primeiro passo” na volta do turismo internacional. A queda das restrições vão (em tese) permitir que cidadãos britânicos possam viajar para Portugal, Israel, Gibraltar, Islândia, Austrália e Nova Zelândia, entre outros.
A lista de países muda praticamente toda semana, o que torna imperativo que o viajante cheque se o seu destino está ou não liberado.
Hoje, a lista de países na “Lista Verde” é:
- Portugal
- Israel
- Singapura
- Austrália
- Nova Zelândia
- Brunei
- Islândia
- Gibraltar
- Ilhas Falkland
- Ilhas Faroe
- South Georgia e Ilhas Sandwich
- St Helena, Tristan de Cunha e Ilhas Ascension
O que é fato é que países como França, Espanha e Itália não estão liberados e mesmo a entrada na Austrália e Nova Zelândia não está garantida já que esses países mantêm as fronteiras fechadas.
Só vacinas utilizadas no Reino Unido
Para nós, brasileiros, a coisa pode se tornar ainda mais complicada por conta do uso da vacina Coronavac, que não tem registro no Reino Unido e não servira como imunizante para quando alguém oriundo do Brasil tente entrar em algum país do bloco.
— Nós fizemos tudo para construir uma “fortaleza contra a COVID-19”. Essa lista não foi criada pensando na possibilidade das pessoas mentirem e tentarem driblar a ciência e é por isso que a decisão de flexibilizar algumas restrições foi tomada com muito cuidado — diz o ministro dos Transportes do Reino Unido, Grant Shapps.
Lembrando que essa decisão afeta, nesse primeiro momento, apenas cidadãos britânicos.