Cantor chegou a oferecer cópias autografadas do novo CD na Amazon inglesa. Álbum chegou ao mercado no dia 1 de março e não traz nenhuma inovação ao som de Bryan Adams
Muita gente torce o nariz para a música feita pelo canadense Bryan Adams. O problema é que o pop criado pelo músico agrada aos que compram discos e baixam música nos serviços de streaming, garantindo uma boa exposição e renda.
Agora, Bryan volta com Shine a Light, que conta com a participação de nomes como Ed Sheeran e Jennifer Lopez em seus créditos. O esforço para que o disco seja um sucesso é tão grande que até uma versão autografada está sendo vendida na Amazon inglesa (clique na imagem).
A mesma mistura de pop/rock
Segundo Adams, o novo disco é “uma mistura de rock, pop e R&B”, e ele está certo. Afinal, quem já ganhou um prêmio Grammy e vendeu mais de 75 milhões de álbuns, sabe como jogar o jogo e quando e porquê arriscar uma nova jogada.
Do pop característico da canção título até Whiskey in the Jar, que fecha o álbum, Adams passa por baladas, guitarras e roquinhos, sem arriscar muito. O resultado é o mesmo que muitos gostam e muitos outros odeiam.
That’s How Strong Our Love Is — o dueto com Jennifer Lopes —deveria ser o carro-chefe do disco, mas não funciona como esperado. A verdade é que a canção pode até fazer sucesso, mas é fraca.
Bryan Adams na cápsula do tempo
Foram quatro anos entre Get Up e Shine a Light, um período onde Bryan Adams parece ter entrado em uma cápsula do tempo e se mantido nos anos onde dominava as paradas. O problema é que o mundo mudou.
O que não há como negar é que o canadense sabe do que o seu público gosta. Resta saber o tamanho desse público em 2029.
Cotação: ***