Crise econômica e maior educação financeira são alguns dos motivos da mudança no consumo
As constantes crises econômicas vividas pelo Brasil, o alto índice de desemprego e os salários menores daqueles que conseguem manter seus trabalhos, fez com que os brasileiros aprendessem na marra a controlar seus gastos em vários setores.
Se nos Estados Unidos as pessoas são viciadas em cupons de desconto, no Brasil os clubes de fidelidade crescem em praticamente todo o comércio, especialmente nos supermercados.
O orçamento mais apertado parece ter deixado o brasileiro menos leniente com gastos desnecessários. Além disso, despesas com lazer também foram afetadas.
Segundo um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB), 56% das pessoas passaram a controlar (e diminuir) os gastos com lazer e 55% a controlar despesas pessoais.
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A famosa compra por impulso parece estar ficando no passado. O estudo mostra que 79% brasileiros mudaram seus hábitos e que 59% passaram a fazer pesquisas de preço antes de adquirir um bem. O curioso é que essa mudança foi maior nas classes A e B (68%).
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Constrangimento
Esses dados também mostram que a autoestima do brasileiro foi afetada. Para 26% dos entrevistados há constrangimento por não conseguir dar à família o que ela deseja e outros 25% demonstraram frustração por deixar de comprar os produtos que gostariam.
A boa notícia é que mesmo que a economia melhore em 2019, a maioria dos consumidores pretende manter práticas financeiras adotadas durante a interminável crise. Destaque para a economia de luz, que deve ser mantida por 71% dos entrevistados.
A pesquisa
A pesquisa foi realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). A amostra de 804 casos contempla as 27 capitais, pessoas acima de 18 anos, todas as classes sociais e ambos os gêneros.
A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.
Baixe a íntegra da pesquisa nesse link.
Chega de pegar e levar
Nem com muito dinheiro.