Tomara que o programa de update realmente tenha preços atraentes para que todos os que usam cópias piratas possam entrar no mundo legal.
Apesar de a Microsoft permitir que usuários de versões piratas façam upgrade para o Windows 10, a empresa não vai dar um passe livre para eles, confirmou nesta quinta-feira, 19/3, a companhia de Redmond.
As cópias ilegais do Windows 7, 8 e 8.1 que fizerem o upgrade para o Windows 10 continuarão sendo marcadas como “não-genuínas”, termo que a Microsoft usa para licenças piratas ou ilegítimas do seu sistema.
“Com o Windows 10, apesar de os PCs com sistemas não genuínos poderem fazer o upgrade para o Windows 10, a atualização não vai mudar o estado de legitimidade da licença”, afirmou uma porta-voz da Microsoft.
“Se um aparelho for considerado não genuíno ou não licenciado antes do upgrade, esse aparelho vai continuar a ser considerado não genuíno ou não licenciado após o upgrade”, afirmou a porta-voz da empresa.
Essa explicação da empresa chega após um anúncio publicado nesta quarta-feira, 18/3, de que a Microsoft ofereceria o upgrade gratuito do Windows 10 para PCs rodando cópias piratas do Windows 7 e versões posteriores. “Qualquer um com um aparelho qualificado pode fazer o upgrade para o Windows 10, incluindo quem possui versões piratas do Windows”, afirmou a empresa nesta quarta.
No entanto, outra frase no anúncio de ontem – “Nós acreditamos que, com o tempo, os usuários vão perceber o valor da licença do Windows e vamos facilitar para eles migrarem para cópias legítimas” – implicando que os upgrades do Windows 10 para piratas não se transformariam magicamente em uma situação “genuína”.
O esclarecimento de hoje significa que a Microsoft não vai afastar totalmente os piratas, mas vai continuar a estimular os usuários com Windows pirata a tornarem-se legais pagando por uma licença.
Atualmente, as licenças ilegais ou ilegítimas do Windows são marcados por um aviso permanente de que a cópia não é verdadeira.
O Windows 10 tem lançamento previsto para o terceiro trimestre de 2015.
Fonte: Computerworld