Fui assistir ao segundo longa do Capitão América cheio de expectativas. Várias críticas falavam bem do filme, algumas delas chegando a afirmar que esse era a melhor adaptação de um herói dos quadrinhos já feita. Bem, o roteiro é bom, Chris Evans, Scarlett Johansson e Samuel L. Jackson estão muito bem e a direção, assinada por Joe Russo e Anthony Russo, é segura. Porém, assim como havia dito sobre o primeiro filme, o Capitão América é o personagem da Marvel mais complicado para ser transportado para os dias de hoje. O melhor do filme fica por conta da humanização dos personagens e da sua interação com o universo televisivo/cinematográfico das criações de Stan Lee – o filme tem ligação direta com a séria The Marvel’s Agents of SHIELD. Porém, ainda fica muito longe do primeiro longa do Homem de Ferro, este sim a melhor tradução de um herói dos quadrinhos para a telona.
Pode ser que na ânsia de tentar modernizar o herói do escudo, os produtores, roteiristas e diretores, tenham exagerado em alguns aspectos – hoje Steve Rogers luta mais como um ninja do que como um combatente forjado na época da 2º Guerra Mundial. Além disso, seus golpes ganharam uma força quase tão grande quanto à do Hulk! – e que a ausência de outros personagens Marvel possa soar estranha devido à gravidade dos eventos que se passam na história.
Uma boa notícia para todos os que forem ver o filme é a constatação de que o bom humor da maioria dos filmes da Marvel continua em alta. Algumas tiradas e diálogos são simplesmente brilhantes! Ah, e também há a introdução de um novo (ótimo) personagem.
E, para não deixar ninguém decepcionado, avio que há DUAS cenas escondidas durante os créditos. Não saia do cinema antes de vê-las.