Uma das principais características da principal cadeia de fast food do mundo parece ter se perdido, pelo menos no Brasil. Não importa se você gosta ou não da comida do McDonalds ou se acha um desperdício ir até uma dessas lanchonetes espalhadas pelo mundo, enquanto pode desfrutar de delícias locais, uma coisa é certa, o sabor (bom ou ruim) é sempre o mesmo e o atendimento é sempre simpático, certo? Errado!
Pelo jeito foi-se o tempo no qual o McDonalds era case de sucesso e o livro com a sua história obrigatório nas faculdades (até mesmo nas de jornalismo). Também foi-se o tempo no qual os sanduíches eram realmente gigantes e eram servidos em embalagens de isopor. O Quarteirão existia sem queijo e o atual McFish era (adequadamente) chamado de Filé de Peixe. O padrão de qualidade – registrados em vários filmes de cinema e televisão – também parecem ser coisa do passado. Era impossível ir até uma lanchonete e não ser atendido por adolescentes (ou idosos) com um sorriso nos lábios e a eterna impressão de que estavam se divertindo.
Nos últimos tempos tem sido muito difícil encontrar esses sorriso perdido, em quase todo o mundo e, em muito particular, no Brasil. Hoje fui até um McDonalds em Niterói e fiquei assustado com as carrancas que falavam frases mecânicas tentando fazer você gastar mais com batatas e refrigerantes maiores ou que agradeciam com um ar de sofrimento, de falta de prazer e insatisfação que tornam a tarefa de comer muito menos prazerosa. Não sei se o salário piorou, se os benefícios acabaram, mas o sorriso não existe mais.
Não bastasse a concorrência cada vez maior de outras grandes cadeias, o Mc vai perdendo terreno no único terreno onde era imbatível: a simpatia. Uma pena para os que não vivem sem um Big.
Eu? Vou de Fish and Chips, Burger Kink, Wendy’s, Jack in the Box, Taco Bell, etc.