Escrevo esse texto sem a pretensão de ser um estudo definitivo sobre as atuações de cada um dos times ou sobre as qualidades técnicas de cada time, muito menos sobre os acontecimentos que ocorreram fora dos gramados, como muitos especialistas ou ajuntadores de camisas gostam de fazer. É apenas uma constatação do que estes olhos viram até agora.
Previsível
Os resultados das partidas da Copa das Confederações e os classificados para as semi foram bastante óbvios, assim como ficou óbvio o favoritismo da Espanha que, mesmo sem forçar em nenhuma partida, mostrou que é bastante superior aos outros selecionados. Uruguai, Itália (bastante cansada e sofrendo com contusões) e Brasil, ainda são zebras.
A evolução Canarinho
Gostem ou não da dupla Parreira/Felipão (ou vice-versa), gostem ou não do esquema tático e até mesmo de alguns convocados, é nítida a evolução da Seleção Brasileira em termos de conjunto, algo que não acontecia na mesma velocidade na época do técnico anterior, teoricamente com ideias e métodos mais modernos do que nossos comandantes atuais. O crescimento de Neymar também ajuda este melhor desempenho do time, já que ele é, sem dúvidas, nosso melhor jogador, mas ainda bem longe de estar perto de um Messi ou Iniesta.
Aliás, o que é o Iniesta? O cara domina a bola com uma facilidade inacreditável, praticamente não erra um passe, só corre quando necessário e ainda descobre sempre a melhor opção para o time, comandando o ritmo dos jogos. Inacreditável que alguns entendidos achem o jogo da Espanha chato. Chato é quando o adversário não tem capacidade para impedir ou tentar impedir o jogo da atual campeã do mundo.
Fim das contas e tudo se encaminha para uma final Brasil x Espanha, onde precisaremos de sorte para fugir de uma derrota daquelas categóricas. Porém, vale lembrar, uma zebra sempre pode aparecer, mesmo que ela se chame Brasil.