O anúncio foi feito no fim de janeiro, mas não deixa de ser preocupante.
O Financial Times vai cortar cerca de 25 postos de trabalho como plano de reestruturação do grupo. O objetivo é reduzir custos e se concentrar em seus serviços digitais. O editor do jornal, Lionel Barber, revelou em um e-mail enviado aos funcionários, e obtido pela Reuters, que vai “remodelar o FT para a era digital”. Ele não informou detalhes sobre onde os empregos seriam cortados do quadro total da equipe de 600 pessoas.
“Nós precisamos garantir que estamos servindo a plataforma digital primeiro, e o jornal em segundo”, Barber disse no e-mail enviado na segunda-feira, 21. “Esta é uma grande mudança cultural para o FT, que só deve ser alcançada com maiores mudanças estruturais.”
Barber disse que o programa de redundância voluntário proposto reduziria os custos em 1,6 milhão de libras (2,5 milhões de dólares) neste ano. Ele estimou que poderia resultar em uma redução líquida efetiva de cerca de 25 pessoas, ou cerca de 4 por cento do total, após a introdução de 10 postos de trabalho a mais no digital.
O jornal tem obtido sucesso no digital, cobrando as pessoas pela leitura de suas notícias em um modelo sob medida, que as permite ler um determinado número de artigos por mês antes de terem que pagar uma taxa.
Fonte: ProXXIma