Desde 1997, quando o Instituto Internacional de Imprensa (IPI) começou a mensurar as mortes de jornalistas, o número nunca foi tão alto quanto neste ano. Pelo menos 119 profissionais de redação já foram mortos segundo o levantamento divulgado pela empresa na semana passada. O Brasil figura como o segundo mais violento da América Latina.
Os dados mostram que a Síria, que passa por confrontos entre rebeldes e tropas do ditador Bashar Assad, é recordista, com 36 mortes. Com a situação, a entrada oficial de profissionais da imprensa não está autorizada. Entretanto, neste ano os correspondentes do jornal britânico Sunday Times, a repórter americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Rémi Ochilik, entraram no país e foram mortos em uma ofensiva em fevereiro passado.
Com 43 vítimas, o Oriente Médio é a região com maior número de mortes. Em seguida está a África, com 27. Sete das 22 mortes registradas na América Latina foram no México, país mais violento desta região. O Brasil está em segundo lugar – 4 mortos. No país presidido por Dilma Rousseff, o assassinato de Eduardo Ribeiro de Carvalho, diretor de um site de notícias em Campo Grande (MS), morto na última quarta-feira, 21, não foi contabilizado.
Fonte: Comunique-se