Catupiry, que em tupi-guarani significa excelente, é daqueles casos no qual o Brasil se destaca. O queijo cremoso, criado pelo italiano Mário Silvestrini, em 1911, em Lambari (MG), é hoje um ícone tupiniquim.
Com o tempo, o requeijão se tornou referência e ingrediente indispensável em vários pratos da cozinha brasileira. O Catupiry e o Queijo Minas são os únicos queijos reconhecidos e citados em publicações de todo o mundo como originais do Brasil.
Apesar de ótimo em pratos, o Catupiry ainda faz a alegria de muita gente que o consome puro ou com pão, o que torna as embalagens maiores (de mais de 5kg) um perigo para esses adoradores, que podem até acabar afogados nesses potes.
A receita do Catupiry é (ainda bem) um mistério. O máximo que se sabe é que leva leite fresco, creme de leite, massa coalhada e sal. O resto é segredo.
Aqui fica a minha singela homenagem ao Catupiry e a seu criador, que fazem a vida de muitos brasileiros mais felizes.
Para o pessoal da terceira idade, como eu, fica a lembrança de um tempo em que o Catupiry era realmente delicioso puro. Chegou um momento em que ficou diferente, massudo, parece que passaram a incluir algum tipo de farinha na receita…