E olha que tem gente demais empregada que não merece! Enfim, lá vai a notícia.
A taxa de desemprego no Brasil recuou 0,2 ponto percentual em julho deste ano, contra junho, para 6,0%, segundo informações divulgadas há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a menor taxa para o mês, desde o início da série (março de 2002).
Em comparação a julho de 2010 (6,9%), recuou 0,9 ponto percentual. A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) ficou estável em relação ao mês anterior, enquanto que, frente a julho do ano passado apresentou queda de 12,1% (menos 200 mil pessoas a procura de trabalho).
Por sua vez, a população ocupada (22,5 milhões) não apresentou variação significativa frente a junho. No confronto com julho de 2010, ocorreu aumento de 2,1% nessa estimativa, representando adicional de 456 mil ocupados. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,9 milhões) registrou alta de 1,2% na comparação com junho. Na comparação anual, houve uma elevação de 7,1%, representando um adicional de 726 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Ainda com relação ao nível da ocupação, regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões mantiveram resultados estáveis. Frente a julho de 2010, ocorreu variação significativa apenas em Recife, onde o indicador subiu 2,4 pontos percentuais (passou de 44,7% para 47,1%).
Segundo os grupamentos de atividade, de junho para julho, foi verificada variação apenas nos grupamentos dos Serviços domésticos, que assinalou declínio de 4,4%, e dos Outros serviços, com elevação de 3,0%. No confronto anual, ocorreu acréscimo no contingente de trabalhadores da Construção e dos Serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, de 5,5% (90 mil pessoas) e 7,3% (243 mil pessoas), respectivamente. Os demais grupamentos não se alteraram no período.
No período, o rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.612,90, o valor mais alto para o mês de julho desde 2002) apresentou alta de 2,2% na comparação mensal e de 4,0% frente a julho do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 36,6 bilhões) ficou 2,7% acima da registrada em junho e cresceu 6,0% em relação a julho de 2010. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 36,2 bilhões), estimada em junho de 2011, subiu 2,5% no mês e 6,0% no ano.
Fonte: Agência IN