Acabou a Copa e, depois da vitória do jogo bonito da Espanha e da derrota de Dunga e seus (ARGH) Felipes Melos, coloco aqui minha seleção, posição por posição, além das decepções e destaques.
Seleção que mais decepcionou:
Inglaterra – Com tantos pseudos craques, que batem um bolão no campeonato local, foi triste ver o futebol sem imaginação e habilidade do time. Tudo bem que aquele gol não marcado contra a Alemanha poderia ter mudado muita coisa, mas fica tudo no condicional mesmo.
Seleção que mais surpreendeu:
Uruguai – Para quem entrou na Copa depois de uma repescagem, chegar em 4º lugar não é nada mau. Mostrou garra (sem violência) e técnica surpreendentes.
Melhor seleção:
Espanha – Trouxe jogadores habilidosos e mostrou que todos podem saber jogar futebol, até mesmo os com função de marcação. Também mostrou que ter a posse de bola (abaixo o contra-ataque) é uma forma pragmática e bonita de vencer os jogos.
Melhor árbitro:
Não teve. Foi uma Copa de boas e péssimas arbitragens. Vide a da final do torneio.
Novidade:
Vuvuzelas – Embora nem tão novas, foram a grande diferença para as últimas Copas.
Brasil – Com um técnico bronco, tosco, mal-educado e prepotente, ficaria difícil mesmo com um bom time, imagine com uma convocação que privilegiou cabeças-de-bagre. Será que vão aprender que até mesmo volantes podem saber jogar? Que violento não é apenas aquele jogador que quebra a perna de outro? Que educação – com todos – faz bem?
Goleiros – Casillas pode ter a namorada mais bonita e ter feito uma defesa sensacional na final, mas o melhor goleiro foi Eneyeama (Nigéria), que parou Messi, e Suares (Uruguai), autor da defesa mais importante da Copa.
Laterais – Lahm (Alemanha) e Maxi Pereira (Uruguai). Não foi uma Copa de grandes laterais, mas esses (e o Maicon) foram os que mais se destacaram.
Zagueiros – Lucio (Brasil) e Friederich (Alemanha). Puyol também merece uma nota de destaque, pela garra e pelo gol que levou a Espanha para a final, mas fica atrás do brasileiro e do alemão, que fizeram uma ótima Copa.
Meias – Bastian Schweinsteiger (Alemanha), Andres Iniesta (Espanha), Wesley Sneijder (Holanda), Xavi Alonso (Espanha), Lionel Messi (Argentina), Metsut Oezil (Alemanha), Thomas Mueller (Alemanha) e Diego Fórlan (Uruguai). Foi um torneio marcado por bons jogadores de meio campo. Todos com bom passe e velocidade. Difícil escolher os titulares e os reservas.
Atacantes – David Villa (Espanha) e Luis Suares (Uruguai). Os atacantes não brilharam na edição de 2010. A Copa do Mundo merecia mais.
Técnicos: Joachim Löw (Alermanha) e Vicente del Bosque (Espanha)