Ir ao Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá, é coisa para poucos heróis. O lugar, controlado pelo município, não fica em um local muito simpático, não tem nenhum estacionamento pelas redondezas (na Cobal, talvez) e uma programação pouco divulgada.
No último domingo (23/05/10) fui com minha namorada assistir ao show do cantor e compositor Marcelo Costa Santos. Nos poucos lugares onde foi feita alguma divulgação, o horário para o início era 19h30. Ao chegar lá, descobrimos que seria 20h30. Nenhum problema, era o que estava impresso no cartaz dentro do Espaço Cultural e permitiria um bom set, já que 22h em ponto o lugar é fechado.
O problema foi que quem entrou no palco, sem NENHUM AVISO PRÉVIO – foi um outro grupo, novo, que, não importando a qualidade da apresentação, tocou várias músicas e ainda convidou o público a assistir ao show do Marcelo, que, TAMBÉM NÃO HAVIA SIDO AVISADO DESSA ‘ATRAÇÃO EXTRA‘!
O resultado foi que Marcelo foi obrigado a abreviar sua apresentação, cortar diálogos e fazer medleys de algumas canções, numa tentativa de não estragar completamente a noite de quem pagou para vê-lo. Na boa, a administração do Sérgio Porto e a tal Carambola Produções (empresa responsável pela programação) pisaram na bola. Querer ajudar novos artistas é louvável e deve mesmo ser a filosofia do local, mas empurrar goela abaixo algo que não estava no programa e que prejudicou o que deveria ser o único show da noite é de um amadorismo assustador.
Um exemplo de quando o mais é BEM menos. Cortou o clima de escrever algo sobre o show. Lamentável!