Desde fevereiro que venho enrolando para publicar este post. Passou o Dia das Mães e também não me animei. Só mesmo após rever o belo clipe de Veronica (Elvis Costello) que me animei em dar os toques finais no texto. Espero que gostem.
Mãe é tudo igual, só muda de endereço. Essa frase, batida e bem gasta, nunca vai sair de moda. Mães e avós (que são mães em dobro em todos os quesitos melosos) são tesouros que devemos saber preservar. De nada adianta trabalho e ganhos se não tivermos tempo para agradar, curtir e conviver com elas.
Ter uma avó viva é uma dádiva e saber que, apesar de todo o trabalho que um idoso pode representar, tirá-la do seu habitat pode significar sua morte em questão de poucos meses. Mandar a pessoa para um retiro e tirá-la do convívio de parentes e amigos não parece uma decisão de alguém que realmente se importe. Essa lição me foi passada pela irmã Eny Miranda e sinto pelos que não têm alguém para dizer a mesma coisa e que acabam se arrependendo.
Rezar não adianta, caso nossas atitudes não ajudem.
No início do ano mais uma prova de que carinho e amor precisam mesmo serem demonstrados e não apenas verbalizados. É preciso atitude e sacrifício para comprovar o amor. É preciso respeito pelo ser humano para mantê-lo entre nós. É preciso respeito pelo próximo para poder entender e merecer algum reward. É preciso respeito!
Cuidar de mães e avós é daquelas tarefas que dizem ao mundo muito do que somos. Algumas vezes olho para os lados e para trás e fico impressionado como algumas pessoas podem ser burras em determinados momentos de suas vidas. Cabelos brancos deveriam inspirar.
Não pretendo viver até ficar muito velho, mas espero que minha mãe e minha avó (que está quase lá) passem fácil dos 100.
Beijos para elas e para toda a família Oliveira.