Seguindo a linha já comentada aqui de que Somos Aquilo que as Pessoas Acham que Somos ou Todo Mundo Mente, mais uma boa frase sobre o assunto. Não quero que ninguém me conheça, quero que acreditem na minha versão, é algo que parece tão lógico, tão cristalino que nem sei porque não pensei nisto antes.
É perfeito para gastarmos nossos conhecimentos sobre marketing e comunicação (seguindo o pensamento da Difícil Arte da Comunicação). Nada mais gratificante que vender algo que não é tão bom quanto parece por um preço bem caro. Principalmente quando esse algo somos nós mesmos!
A esta altura do campeonato já deve ter dado para notar que não confio na humanidade tanto quanto gostaria. São vários textos sobre o assunto e cada vez mais me convenço de que ninguém conhece ninguém de verdade. Alguns podem achar que você gosta apenas de vinhos, música e comidas sofisticadas, e jamais vão imaginar que você se diverte muito na Feira de São Cristóvão – sempre achei estranhas palavras com dois acentos.
Quantos podem achar que você não se importa, sem fazer idéia de que você está sempre pronto para ajudar (ou vice-versa). Tudo é um mistério, um quebra-cabeças que vamos espalhando pelos lugares e pessoas que conhecemos.
Nossa versão de nós mesmos esconde sempre os egoísmos, irracionalidades, manias e desejos, que só alguns poucos conhecem (e mesmo assim, só parte desses defeitos), o que nos torna muito mais interessantes para o mundo.
Quando nos deixamos conhecer, ficamos vulneráveis, com medo. Já ouvi gente dizendo isso com um sorriso nos lábios. Quanta imbecilidade!! Para que sorrir?? Infelizmente, para esses, Os olhos podem enganar, o sorriso mentir, mas a verdade vem sempre com os sapatos.