Não existe felicidade!
Grande parte dos amigos e a totalidade dos amores nunca concordou com essa afirmação. Na verdade, felicidade é algo que não acredito mesmo que exista. O que temos são momentos felizes, que devemos tornar duradouros e freqüentes.
Desconfio de todos que dizem que estão felizes e duvido de qualquer um que sempre diga que está MUITO feliz. Normalmente estão tentando encobrir algum vazio ou terão pela frente uma tremenda decepção.
Todos parecem espantados quando respondo que a vida vai indo. Parece que tudo vai mal, quando está apenas em um momento morno, que pode mudar em menos de dois minutos. Felicidade pode ser fazer um carinho na sua gata (bicho) ou ver um lindo pôr-do-sol. Algumas vezes é apenas estar cercado por amigos ou ficar longe de todos.
Alguns acabam convencidos por meus argumentos, outros ignoram e mantêm suas convicções. O que me espanta são aqueles que incorporam o pensamento e nunca lembram de dar o crédito, como se fosse algo saído de dentro de suas cabecinhas. Geralmente, esses são os mais felizes!
Azeeeeeeeedo…
Nada..esse texto é velho. Se fosse hoje seria muito pior.
Descobri seu blog num link que a Lizzie Bravo me mandou e esse texto foi legal, concordo com ele.
Anderson,
Que bom que você gostou (pelo menos uma pessoa concorda). Espero que venha visitar o blog sempre.
Gostei. Acho que é por aí. Bjos
Inês!! Que honra!!
“A maior parte do pensamento baseia-se na satisfação dos desejos. Portanto boa parte do pensamento tem em sua raiz certa insatisfação quanto ao que existe. Quando vamos a profundidade da sensação de carência na mente, vemos a profundidade da insatisfação, porque a sensação de carência não pode ser preenchida: quando satisfazemos um desejo, há sempre outro a ser satisfeito. Enquanto estamos tentando satisfazer o desejo, queremos cada vez mais. Ironicamente, quando sentimos a profundidade da insatisfação da mente segue-se uma grande alegria. Porque, quando vemos que nenhum objeto da mente, em si mesmo, pode nos satisfazer, começamos a renunciar a tudo porque nada há que seja digno de apego. Compreender que não há razão para apegar-se a algo que possa oferecer satisfação duradoura, mostra-nos que não há nenhum lugar para onde ir, que não há nada que se possa ter, nada que se possa ser – e isso é liberdade.”
trecho do livro “Um despertar gradual” do Stephen Lavine. (retrata meditação e algumas idéias budistas). Tive a leve impressão de que esse trecho tem uma ligação com essa tua inha de raciocínio.
abraços.
Esse trecho é bem mais profundo que meu pensamento. Acho que vou ler mais uma vez para ter certeza de que vai no sentido do que escrevi 🙂