Tecnologia ganha cada vez mais protagonismo nos terminais aeroviários do mundo, deixando a realidade muito mais próxima da ficção científica. Dubai é um exemplo
Os progressos tecnológicos estão mudando a maneira pela qual os turistas têm acesso aos meios de transporte, principalmente nos aeroportos.
A mais recente aquisição dessa nova realidade é a utilização da íris dos passageiros como passaporte.
Essa novidade está sendo utilizada no aeroporto de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o mais movimentado do mundo.
Realidade com cara de ficção científica
Quem passa pelo aeroporto de Dubai já se sente em um filme de ficção científica, com cascatas e palmeiras artificiais, lojas e cinemas de desconcertar. Agora, a coisa vai ficar ainda mais futurista.
O novo sistema não exige nenhuma interação humana (o que é bom em tempos de pandemia), para entrar ou deixar o país.
O passageiro apenas coloca o seu olho perto de um scanner de íris e, se tudo correr bem, é liberado na hora, sem a necessidade do passaporte de papel ou de algum app.
No Brasil, “ainda” estamos na fase do reconhecimento facial, mas em Dubai eles já estão bem mais avançados.
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A iniciativa ainda gera críticas dos que julgam que toda coleta de informações pessoas uma violação de privacidade.
Mas, em tempos onde os dados pessoais são praticamente públicos, não há muita razão para achar que um passaporte é tão pessoal assim.
O Governo dos Emirados Árabes diz que esses dados não serão compartilhados com outros órgãos ou empresas.
Verdade? Difícil saber, até porque não foram divulgadas informações sobre como (e onde) esses dados serão armazenados.
Tão simples quanto uma digital
Cadastrar a íris é tão simples como oferecer as suas impressões digitais para algum cadastro. Na verdade, pode ser até mais simples.
Portanto, pode esperar que essa novidade esteja implantada em algum dos aeroportos que visitar depois que pandemia passar.
Fotos: Reproduções da internet