Todas as empresas exigem a máscara, mas enquanto algumas são mais rígidas e não permitem as feitas de pano, outras deixam que sejam retiradas na hora de dormir
Quem for viajar de avião tem uma certeza: vai precisar usar máscara para entrar na aeronave. Mas, só saber disso não garante uma viagem tranquila (ou mesmo uma viagem).
Um exemplo de rigidez nessa norma é o da Lufthansa, que, desde 1 de fevereiro, proibiu o uso de máscaras de pano e passou a exigir as do modelo N95 ou de uso cirúrgico. Todas as outras (mesmo as que possuem filtros) não valem para entrar nas aeronaves da empresa.
A Cia. Aérea alemã divulgou uma nota explicando que a decisão visa diminuir a possibilidade de propagação do vírus nas aeronaves e vale para passageiros e tripulação.
Essa decisão está em vigor até mesmo na rota São Paulo x Frankfurt. Ainda não há informações oficiais, mas é bastante possível que a Swiss Airline — subsidiária da Lufthansa — use a mesma regra em seus voos.
Sem máscara para dormir
Porém, enquanto a Lufthansa e outras empresas apertam as normas sanitárias para conter a pandemia, algumas empresas vão contra a maré e encontram desvios para permitir aos clientes um “maior conforto”.
Esse é o caso da americana Cathay Pacific, que decidiu dar aos passageiros da classe executiva e da primeira classe a benesse de não precisarem usar máscara quando forem dormir.
Até onde sabemos, dormir não faz parte das exceções que permitem ficar sem máscara (comer, beber, tomar medicações, etc.) e essa decisão vai claramente contra as regras dos Estados Unidos e da maioria dos países do mundo.
A empresa diz que aumentou o espaçamento entre os passageiros e que todas as aeronaves estão equipadas com filtros de ar de alta capacidade e todo o equipamento médico necessário para emergências.
Pode até ser, mas a decisão de permitir o não uso de máscaras para dormir ainda não faz nenhum sentido.