Mais restrições ao turista brasileiro no Reino Unido e EUA

As mudanças nas regras para a entrada de viajantes brasileiros em diversos países continuam com muita força. Enquanto a Inglaterra barra a entrada de pessoas oriundas de vários países, os EUA decidem que só entra lá quem tiver teste. Santas restrições, Batman!

COVID-19 causa restrições para viajantes

Atualização em 21 de janeiro de 2021: o governo de Joe Biden decidiu que, além do teste, todas as pessoas que entrarem nos EUA precisarão fazer quarentena de 10 dias.

As mudanças nas regras que permitem a entrada de turistas nos países continua mudando com uma velocidade que torna quase impossível de acompanhar. As restrições estão cada vez maiores.

Já tínhamos falado do Canadá e agora o Reino Unido decidiu proibir voos de e para uma série de países, e os EUA decidiram que, a partir do dia 26, só entra no país quem tiver teste negativo para a COVID-19.

Brasil mal na fita

O Brasil segue sendo um dos países onde a pandemia está descontrolada, o que afeta diretamente todos os brasileiros ou as pessoas que estejam no país.

Não somos os únicos “barrados” no Reino Unido – a lista conta com a Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela – mas, por nossa causa, Cabo Verde e Portugal foram incluídos no banimento, já que há muitos brasileiros nesses países.

A decisão do primeiro-ministro Boris Johnson e do ministro dos Transportes, Grant Shapps, acontece por conta da descoberta de uma nova variante do novo coronavírus na Amazônia, a qual Johnson se refere como “variante brasileira”.

Cidadãos britânicos, irlandeses e passageiros de outros países com residência no Reino Unido poderão entrar nos países do bloco, mas terão de fazer isolamento de dez dias. Haja restrições!

Visitar o Big Ben está cada vez mais difícil

EUA exige testes

Já os Estados Unidos vão exigir de todos (até mesmo os cidadãos americanos) um teste negativo para a COVID-19. Sem ele, a barração no voo é automática.

Os testes já eram exigidos das pessoas que partiam do Reino Unido, mas, por conta das novas variantes que estão aparecendo pelo mundo, o CDC (órgão que cuida da prevenção e controle de doenças) decidiu endurecer as regras para todas as pessoas, independente de nacionalidade, de terem (ou não) cidadania ou residência no país.

Por nota, o CDC disse que “com os Estados Unidos em uma onde (condição) tão preocupante, a exigência dos testes para os passageiros que chegam por avião vai ajudar a desacelerar a transmissão do vírus enquanto trabalhamos para vacinar o povo americano”.

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O teste precisa ter sido feito até 72h antes do embarque e a exigência será feita por funcionários das empresas aéreas e um possível reembolso depende muito da boa vontade da cia. pela qual o passageiro estiver viajando.

Ah, os viajantes também recebem a recomendação de fazerem testes adicionais depois de 3 e 5 dias que estejam em território americano e que fiquem em casa (ou hotéis) por até 7 dias após o desembarque. Essas recomendações não são obrigatórias, mas são muito boas.

Continuamos barrados e sofrendo restrições

Na Itália a situação também é complicada

Essa nova restrição nem vai alterar muito a vida do viajante brasileiro comum. Entrar nos EUA já era praticamente impossível, mas é mais uma prova da preocupação que a pandemia causa e de como nosso país não é bem-visto internacionalmente.

Vale lembrar que o Brasil faz parte de uma lista de países “barrados” nos EUA e que não há nenhuma previsão para que seja retirado dela.

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