Cias. aéreas se adiantam e, mesmo sem a população mundial estar vacinada, começam a vender mais passagens e a lotar aviões
A alta no número de casos e mortes pela COVID-19 nos Estados Unidos pode ter como uma das principais razões as viagens e encontros feitos pelos americanos para comemorar o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving).
Para piorar mais as coisas, várias empresas aéras que atuam em território norte-americano decidiram deixar de bloquear os assentos do meio de suas aeronaves, diminuindo o distanciamento social.
Segundo o órgão responsável por monitorar as viagens dentro dos EUA, cerca de 1,18 milhão de pessoas viajaram por dia durante o feriado do fim de novembro.
Se esse número é um bom sinal para a saúde financeira do setor de turismo e viagens, ele também significa que táxis, hotéis, aeroportos e aviões estiveram mais cheios.
A maioria das empresas já encerraram o bloqueio dos assentos no início de dezembro. Algumas dizem manter medidas de segurança, mas….
As empresas que ainda bloqueiam os assentos
A empresa que pretende manter o bloqueio por mais tempo (até março de 2021) é a Delta. A Cia. também anunciou o lançamento de um mapa interativo no seu site para que os passageiros reservem voos e encontrem um panorama abrangente das restrições de viagem atuais ao redor do globo.
Já a Alaska vai manter o bloqueio até o dia 6 de janeiro. Entretanto, caso os viajantes sejam da mesma família ou tenham vindo de algum voo cancelado, os assentos do meio podem ser liberados.
E as outras aéreas?
American Airlines, JetBlue, Southwest e United, acharam melhor “encorajar” o distanciamento, mas vender bilhetes para todos os assentos.
A Jetblue diz que vai limitar o número de passageiros nos voos (?) e as outras dizem que vão fazer o possível para ajudar os passageiros que não quiserem viajar em aviões muito lotados.
Portanto, se estiver nos EUA ou pensando em viajar por uma dessas empresas, veja bem onde (e com quem) vai sentar.