A má conduta no combate ao novo coronavírus não trouxe prejuízos apenas para os turistas brasileiros. Os americanos também serão barrados em vários países da Europa quando ela for reaberta
Se o (des)controle da pandemia do novo coronavírus vem trazendo prejuízos para os turistas brasileiros — que estão proibidos de entrar nos Estados Unidos e sofrem restrições similares em vários países da Europa — seria lógico que sanções semelhantes fossem aplicadas aos viajantes de outros países.
Foi exatamente isso que os países da União Europeia decidiram em relação aos cidadãos de vários países, incluindo os norte-americanos. Esse “barramento” terá início agorinha, no dia 1 de julho.
Essa data (1 de julho) marcará a abertura das fronteiras (fechadas desde 17 de março). Além de brasileiros e americanos, os russos também não poderão entrar na Europa.
Porém, turistas de países como Argélia, Austrália, Canadá, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia, Uruguai, Andorra, San Marino, Mônaco e Vaticano, estão liberados.
A situação dos chineses ainda não está decidida e a lista de países “liberados” ainda pode mudar.
Fronteiras abertas dentro da Europa
Desde o dia 15 de junho que as fronteiras estão abertas dentro da Europa. Porém, ainda há restrições para deslocamentos de europeus para os EUA e, em breve, no sentido contrário. Pode parecer uma vingança (e talvez seja), mas é, na verdade, uma medida mais que necessária.
É claro que há países em vários estágios no combate a COVID-19, mas essa abertura das fronteiras é algo inevitável. Resta apenas saber se foi feita na hora certa.
Ainda temos um longo caminho pela frente no enfrentamento ao vírus e, da maneira que as coisas vão, o Brasil e os brasileiros ainda vão sofrer muito por conta das más práticas no combate ao novo coronavírus.