Os vinhos de sobremesa Tokaji, produzidos na Hungria e que estão entre os melhores do mundo, ganham cada vez mais fãs no Brasil
Apesar de o “brasileiro comum” ter uma queda por vinhos mais doces, os vinhos de sobremesa não são tão populares quanto deveriam. No Brasil, não são muitas as opções dos “colheitas tardia” ou dos ótimos (e caros) sauternes.
Uma opção ainda menos popular são os vinhos Tokaji (Tokaji Aszú ou Tokay). Produzidos na Hungria, esses vinhos são doces de uma maneira totalmente particular. Seu sabor não pode ser comparado com nenhum outro
Classificado por um critério também único — que vai de 3 até 5 Puttonyos (que é o índice de doçura usado) — os Tokaji apaixonam desde o primeiro gole.
A origem dos Tokaji
Os vinhos Tokaji ganharam este nome não por conta das uvas utilizadas, mas, assim como o Champagne, por causa da região onde são produzidos. Esses vinhos são provenientes da região de Tokaj-Hegyalja na Hungria (embora também sejam produzidos em uma pequena parte da Eslováquia).
Não é difícil imaginar que Tokaj é a região vinícola mais famosa da Hungria. Mas nada é tão simples. São 27 aldeias produzindo o vinho, cada uma delas com suas características (e mistura de uvas) próprias.
Você não leu errado até agora. Tokaj é a região e Tokaji (ou Tokai) é o vinho. Essa denominação (criada em 1937 por um decreto real) é a primeira “denominação de origem protegida” para vinhos em todo o mundo.
Entretanto, como acontece na maioria das vezes, a data e a maneira pela qual o vinho surgiu tem várias histórias. Chamado pelos húngaros de “rei dos vinhos ou vinho de reis”, os Tokaji e sua cor dourada são um patrimônio nacional.
Eles são tão antigos que o Papa Pio IV, recebeu um desses vinhos de presente de um arcebispo húngaro durante o Concílio de Trento (1562). E os Tokaji já eram famosos na Europa.
As uvas
São três as principais variedades de uvas usadas na produção dos Tokaji: Furmint, Hárslevel? e Sárga Muskotály.
Furmint — A Furmint é uma uva com um aroma forte e que dá característica ao vinho. Descendente da Gouais Blanc, também tem parentesco com a Chardonnay, Riesling, Gamay Noir e outras da mesma família.
Hárslevel? — Outra uva com algum parentesco genético com a Furmint, a Hárslevel? tem uma acidez que dá equilíbrio aos Tokaji. É até usada como varietal, mas funciona melhor como parte da mistura dos Tokaji.
Sárga Muskotály — Tem vários nomes — Muškát Žltý (na Eslováquia), Muscat Blanc (na França), Moscato Bianco (na Itália) e Gelber Muskateller (na Áustria). Outr uva muito aromática e com boa acidez.
Outras uvas do Tokaji — Apesar de menos utilizadas, há outras três variedades que também podem ser encontradas nos Tokaji: Kövérsz?l?, Zéta e Kabar.
PS: Todas as pronúncias ficam por conta e risco dos leitores.
Os Tokaji não são baratos, principalmente os de classificação 5 Puttonyos. Mas se tiver a oportunidade de provar(e comprar) algum, aproveite. Eles são realmente únicos e agradarão qualquer paladar.
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Localizada na Europa Central — faz fronteira com a Eslováquia, Romênia, Sérvia, Croácia, Eslovênia, Áustria e Ucrânia —, a Hungria foi parte do Império Austro-Húngaro (1867-1918).
A capital, Budapeste, é uma das cidades mais bonitas da Europa. Dividida pelo Rio Danúbio, a cidade é uma aula de história. São castelos, torres e museus de tirar o fôlego.
Antes de partir, algumas informações importantes:
- Embora seja membro da União Europeia, a Hungria não faz parte da Zona do Euro. A moeda do país é o florim húngaro (ou forint). Há casas de câmbio por toda a cidade, assim como caixas eletrônicos que permitem sacar euros e florins;
- Muitos restaurantes e lojas aceitam euros ou dólares, mas vão dar o troco em florim;
- Na Hungria se fala…húngaro! Mas não entre em pânico. Pelo menos em Budapeste, o inglês é mais que suficiente para sobreviver;
- Como em muitos países europeus, não é preciso visto para entrar na Hungria, mas o seguro viagem é obrigatório
[seguros_promo_shortcode ideal_para=”1″ ideal_para_lbl=”Europa” tags=”Hungria,Europa” theme=”card-large” coupon=”BLOGDOFEROLI5″ show_logo=”true”/] - Apesar de muitas das atrações poderem ser percorridas a pé, não se pode deixar de fora os ônibus, metrô e VLTs. Todos são muito úteis (principalmente nos dias frios). Só tome o cuidado de validar o seu bilhete, antes de entrar nos meios de transporte (metrô) ou dentro deles (VLT e ônibus). Não fazer isso pode custar uma multa salgada
- Preços:os preços em Budapeste costumam ser bem mais baratos que na maioria das capitais da Europa (e do Brasil). Portanto, aproveite;
- A gastronomia não é o forte da Hungria. A maioria dos pratos leva um bom punhado de páprica, e o que mais se encontra nas ruas e lanchonetes da cidade é o Lángos, uma esfiha frita com uma cobertura de creme azedo (sour cream)
- Por fim, o trânsito. Você não estará em Londres (onde os motoristas param para que você atravesse a rua), nem na confusão louca de Roma, mas é bom tomar cuidado. Os motoristas são, digamos, um pouco impacientes.
As belezas reais da Hungria
Como dissemos, há muitas atrações para visitar. E, melhor ainda, várias delas podem ser visitadas com guias que falam português. Uma dessas atrações é o Castelo de Buda (clique na imagem abaixo). O lugar é um espetáculo. Os jardins e a vista do Parlamento já seriam suficientes para a visita, mas são 1100 anos de história húngara para desvendar.
Outra sugestão é fazer um cruzeiro pelo Rio Danúbio. São muitas as opções (com ou sem jantar, por exemplo), tornando o passeio perfeito para quem quer romantismo na noite húngara.
Também é possível visitar algumas vinícolas e experimentar bons vinhos.
Budapeste acaba sendo uma opção barata e diferente para quem gosta da Europa. Caso tenha ficado interessado e queira mais detalhes sobre quando e o que visitar, entre em contato conosco, por e-mail [email protected] ou clicando no banner abaixo, e solicite um roteiro personalizado.
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