Ela pode ser grande, pequena ou nenhuma, mas há como tentar identificá-la
Uma das perguntas mais recorrentes das pessoas que não conhecem muito o mundo dos vinhos e costumam comprar suas bebidas nas prateleiras dos supermercados é: qual a diferença entre o vinho Reservado e o vinho Reserva?
Infelizmente, a resposta é tão vaga quanto o significado dessas duas denominações. Como não há nenhuma legislação sobre o assunto em grande parte dos países produtores, principalmente no novo mundo, a coisa fica complexa.
Reservado
A única coisa que podemos ter certeza é a de que nenhuma dessas classificações é garantia de qualidade. Pelo contrário, na maioria das vezes, Reservado significa o vinho mais simples de uma vinícola/linha, normalmente sem passagem por madeira.
Via de regra, são vinhos fáceis de beber, jovens e que trazem poucas informações sobre castas e do local onde foi produzido. No Brasil, é fácil encontrar um vinho Reservado produzido no Chile, por exemplo.
Reserva
Já o termo Reserva, que também é utilizado em vários países da América do Sul — Chile, Argentina, Uruguai e Brasil, por exemplo. Mas, assim como no caso do Reservado, a falta de uma legislação específica faz com que cada produtor utilize essa denominação de maneira diferente.
Um vinho Reservado geralmente passou algum tempo em barrica, embora esse tempo varie de acordo com cada vinícola. Porém, esses vinhos continuam sendo simples e devem ser bebidos jovens.
Não se engane, você ainda pode encontrar vinhos onde os rótulos ostentam nomes mais pomposos como Reserva Especial, Reserva Privada e Gran Reserva. Sabe o que isso significa? Nada!
Já se o termo Reserva estiver no rótulo de algum vinho produzido na Europa (principalmente Espanha, Itália e Portugal) fica a certeza de que ele passou alguns anos em barrica. O problema é que esse tempo varia de país para país.
Portanto, embora seja muito difícil dar um veredicto sobre o assunto, fique com a seguinte escala de qualidade: Reservado, Reserva, Reserva Especial e Gran Reserva.