Os arquivos e aplicativos estão cada vez maiores. O número de fotos e vídeos produzidos por câmeras e smartphones superpoderosos não para de crescer e, com isso, a necessidade de dispormos de espaço para armazenar toda essa informação. Já se foi o tempo do disquete, do Zip Drive, do CD e do DVD. Hoje, nem mesmo o espaço possível nos blu-ray fazem frente ao ilimitado poder de armazenamento da nuvem. O que pouca gente sabe é que o preço do armazenamento na nuvem é mais caro do que o custo dos meios físicos. E olha que a diferença de preço não é pouca (mais de 35%). Uma diferença que faria muita gente correr até uma loja para aproveitar uma liquidação.
Não sei se essa diferença, aliada aos possíveis problemas de segurança dos dados, será suficiente para frear a onda da nuvem, mas deveria, ao menos, fazer com que as pessoas parassem para refletir sobre o assunto.
O Brasileiro está cada vez mais conectado. Segundo o levantamento do Pnad, realizado pelo IBGE, pelo menos 63,3% das residências brasileiras possuíam acesso a internet, fechando o ano de 2016 com pelo menos 116 milhões de pessoas conectadas na rede. O celular é, em disparada, o eletrônico mais utilizado para entrar na internet, representando 94,6% dos usuários, seguido por computadores (63,7%) e tablets (16,4%).
A alta conectividade do brasileiro facilita a mobilidade de seus dados que podem ser acessados em múltiplas plataformas. Em 2018 estima-se que 1.9 milhões (fonte: Statista) de usuários no mundo utilizem o armazenamento em nuvem (ou cloud storage), serviço que disponibiliza um espaço virtual para guardar diversos arquivos online, possibilitando que cada um tenha sua “própria nuvem” de armazenagem. Dentre os 6 principais serviços de armazenamento pesquisados, o 1º colocado ganha em disparada de seus concorrentes, possibilitando que os usuários guardem até 50 TB em arquivos, no plano pago. O vencedor também é destaque no armazenamento em nuvem gratuito: 15 GB com acesso multiplataforma e algumas opções de edição de arquivos.
Por outro lado, o cenário da internet fixa ou móvel nacional é marcado por baixa velocidade e insatisfação no serviço. Em 2017 a Anatel registrou 525.288 reclamações sobre o serviço de banda larga em todo o Brasil, e de acordo com o PROCON, os serviços de telefonia estão em 1º lugar no ranking de reclamações registradas pelo órgão, incluindo os serviços de conexão 3G e 4G. A instabilidade da conexão e o acesso mais restrito, dependendo da região, podem influenciar a preferência pelo armazenamento mais “tradicional” de arquivos, e principalmente para aqueles que necessitam ter à mão um alto volume de dados.
O levantamento realizado pelo Cuponation, plataforma de descontos online pertencente à alemã Global Savings Group, comparou o serviço de armazenamento em nuvem de 6 principais empresas, ao todo 18 serviços foram analisados. Destas empresas pesquisadas em diferentes planos, a média dos preços do armazenamento de 1 TB é 36% maior se comparado ao mesmo volume de dados de um HD externo com a mesma capacidade, que custa em média R$ 280. Entenda mais sobre a pesquisa no infográfico e conheça as duas formas de arquivar seus dados.
Fonte: Cuponation