Se há uma coisa que atrapalha o brasileiro na hora de viajar é o preço das passagens. A falta de concorrência e, por conseguinte, de empresas Low Budget nos deixam em uma posição incômoda na hora de tentar adequar o orçamento aos desejos turísticos. Por isso fiquei intrigado ao ler que empresas aéreas – incluindo algumas brasileiras – são favoráveis a desregulamentação do setor e da assinatura de acordos de céus abertos – que permitem que o fim do limite de voos de um país para o outro, desde que as empresas tenham aeronaves em condições de fazer o trajeto e que haja espaço no aeroporto de destino para a chegada do avião.
Para se ter uma ideia, o Brasil não tem um acordo desse tipo com seus maiores parceiros turísticos, Argentina e Estados Unidos, mas tem com o Quênia e o Chile! Ou seja: ou mudamos algo ou continuaremos pagando caro na hora de viajar. Ok, mesmo com os preços atuais continua sendo mais barato ir para a Europa ou EUA do que para Fernando de Noronha, mas, convenhamos, ainda é muito pouco.