O estado e a cidade do Rio passam por uma grave crise e o aniversário da administração do bispo Marcelo Crivella mostra que o município chega a uma encruzilhada que pode ser ainda pior para a população, que pode se iludir com o péssimo governo que vem sendo feito pelo atual mandatário.
Levantamento do jornal O Globo mostra que o bispo só cumpriu nove das 54 promessas que fez (e assinou) durante a campanha. Não importando quais as razões (oficiais ou não) para esse péssimo desempenho, há duas prováveis consequências que devem ser sentidas nas próximas eleições. Uma boa – a não eleição de ninguém ligado a igrejas – e outra ruim – a eleição de algum idealista de esquerda, que não tenha condições de fazer um governo minimamente decente.
Os ideais podem ser diferentes, mas a ilusão de que quem ficou de fora é melhor do que a pessoa que está no governo é uma, como disse, ilusão. Os erros poderiam até ser diferentes, mas o péssimo resultado seria, muito provavelmente, igual. Essa conclusão passa longe do embate esquerda x direita. Baseia-se apenas nos programas e promessas feitas pelos candidatos que chegaram ao segundo turno nas últimas eleições municipais.
O país, o estado e a cidade estão divididos. Os índices de rejeição serão sempre grandes e os que são da situação, assim como os que são da oposição, sempre terão argumentos para defender ou atacar quem está na cadeira de governante.
Não sei quem serão os candidatos ao cargo de governador, mas espero que sejam (muito) melhores que os dois que chegaram ao segundo turno da disputa municipal e que me obrigaram (pela primeira vez na vida) a deixar em voto em branco.
Não sei quem serão os candidatos ao cargo de governador, mas espero que sejam (muito) melhores que os dois que chegaram ao segundo turno da disputa municipal e que me obrigaram (pela primeira vez na vida) a deixar em voto em branco.