O furto de sinais é um dos temas mais pertinentes nos debates que envolvem representantes do setor de TV por assinatura. A parcela de domicílios brasileiros que possui o serviço alcança a faixa de 24.272.160. O número representa população maior que de estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) têm 20,8 milhões e 16,5 milhões, respectivamente, e ultrapassa países como Holanda (16,6 milhões de habitantes), Chile (17,4 milhões) e Austrália (21,7 milhões).
Os números de alcance da TV por assinatura no Brasil fazem parte da pesquisa “Sobre Furto de Sinal”, realizada pela H2R Consultoria e apresentada durante a Feira e Congresso da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura. O levantamento utilizou base de dados calculados por meio de análise de mercado feita em 2014, para comparação com os números atuais e observação do comportamento do consumidor.
Em comparação com o resultado total do último ano (calculado em 22 768 478), o número de domicílios que contam com o serviço de TV paga cresceu 6,6%. Da projeção, 19,7 milhões possuem assinaturas registradas pela Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel), enquanto as conexões clandestinas alcançam 4,5 milhões de casas brasileiras. Assim, os contratantes legais cresceram 6,1% e os serviços ilegais, 8,6%.
De acordo com o estudo, o serviço clandestino é mais utilizado por pessoas das camadas mais baixas da população. Dessa forma, 13% dos indivíduos que optam pela pirataria são da classe C e 19% se distribuem entre D e E. Outro dado é que a maioria das pessoas que utilizam serviço ilegal é do sexo masculino.
Fonte: Comunique-se