A briga entre artistas, gravadoras e empresas de streaming ainda está feroz, mas tudo caminha (parece) para uma solução que, de uma forma ou de outra, agrade a todos. Parece claro que a remuneração ainda é pequena se comparada com os lucros conseguidos na época em que a “música física” era o carro-chefe da indústria. Não creio que aquelas cifras voltem a ser alcançadas, mas acredito que o dinheiro será compensador para todas as partes em um futuro não tão distante.
O streaming de música Spotify desembolsou US$ 2,6 bilhões para pagamentos de direitos autorais a gravadoras e bandas desde que surgiu, em 2008. A informação foi dada por Miguel Bañon, porta-voz da empresa na Europa, durante o Fórum Tecnológico de Las Palmas, na Espanha. De toda a receita gerada pelo Spotify em assinaturas, 30% ficam com a empresa e o restante é direcionado aos donos de direitos autorais.No mesmo evento, Bañon disse que a plataforma surgiu em um momento delicado para o mercado, época em que a pirataria estava afetando as vendas das gravadoras. Atualmente, o Spotify tem 75 milhões de usuários ativos, sendo que 20 milhões pagam pelo serviço. Recentemente, o aplicativo ganhou um concorrente de peso com a chegada do Apple Music ao mercado.
A estreia do Apple Music foi marcada, inclusive, por polêmica, em relação ao tema direitos autorais. A empresa não queria pagar a artistas durante o período de testes da plataforma. Após um protesto da cantora Taylor Swift, a Apple voltou atrás e anunciou o pagamento.
Fonte: ProXXIma