O release abaixo me fez refletir em como a tecnologia pode ajudar a canalhice e a desonestidade. Recentemente fizeram saques indevidos na conta da minha mãe, que é aposentada. Resultado: o Banco Itaú se recusou a devolver o dinheiro porque “os saques foram feitos com o cartão e senha”. Ora bola, claro que foram. Indevidos, criminosos, mas foram com cartão e senha!
Ah, e eles cobram um “seguro” contra esse tipo de golpe. Fantástico!
Ameaças virtuais sofisticadas já desviaram mais de US$ 1 bilhão desde 2013
O crescimento do uso da tecnologia facilitou o desenvolvimento de soluções de proteção às contas bancárias e, consequentemente, proteção aos usuários. Só no Brasil, os bancos brasileiros gastam em torno de R$ 9 bilhões ao ano para proteger suas agências, principalmente os caixas eletrônicos, que se tornaram alvos frequentes de ataques e roubos nos últimos anos.
Entretanto, uma nova forma de roubar dinheiro dessas máquinas tem se tornado muito comum. Softwares que permitem aos criminosos assumir o controle de caixas eletrônicos têm causado prejuízos às instituições financeiras e aos seus clientes, que, muitas vezes, são utilizados como instrumento para a fraude.
O software permite que, com a rede da instituição financeira infectada, o criminoso assuma o controle de caixas eletrônicos e programe o equipamento para liberar o dinheiro em um horário preestabelecido. Um comparsa, então, vai até o local, recolhe as notas e vai embora, concluindo a operação sem qualquer barulho ou fumaça.
O software (conhecido como Carbanak) já foi usado por gangues para atacar uma centena de bancos em pelo menos 30 países, incluindo o Brasil. A estimativa é que US$ 1 bilhão tenha sido desviado desde 2013.
Fonte: RMA Comunicação