Comunicação é área com funcionários mais insatisfeitos

A profissão de jornalista – para citar apenas uma – é apaixonante, mas fico imaginando se essa informação terá alguma influência nas práticas gerenciais dos profissionais da área…

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Se você está no mercado de trabalho, precisa pensar em algo: você recomendaria a sua empresa para um amigo? Pelo menos 44% das pessoas que trabalham nas áreas de mídia e comunicação afirmaram que não. E sabe por quê? Por causa das condições de trabalho e os recorrentes salários baixos. As informações são da Love Mondays, comunidade de carreira em que os funcionários publicam avaliações sobre cada empregadora.

O estudo é resultado do levantamento feito pela Love em dezembro do ano passado por meio de 5487 opiniões de colaboradores. Os dados identificaram o percentual de funcionários, em 16 setores, que recomendaria a empresa em que trabalha. A área de mídia e eomunicação ficcou na última posição, com apenas 56% dos profissionais dispostos a indicar seus ambientes de trabalho. A lista traz outros cinco nichos com índices de insatisfação: viagens, turismo e lazer (63% indicariam); governo, ONGs e associações (65%); varejo (67%); serviços financeiros (68%) e serviços ao consumidor (68%).

A comunidade de carreiras afirma que os itens mencionados pelos profissionais são falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, empresa lenta e burocrática, processos, sistemas e ferramentas ruins, planejamento em curto prazo e instalações ruins. “Aspectos ligados à gestão da empresa e à progressão na carreira têm uma influência direta na satisfação do funcionário. As empresas desses setores precisam ficar atentas a esses apontamentos e investir na criação de planos de carreira e na formação de líderes que fomentem a meritocracia e o desenvolvimento do funcionário”, afirmou a CEO da Love Mondays, Luciana Caletti.

Por outro lado, existem sete setores em que os contratados estão felizes e dispostos a indicar um amigo. São eles: energia (79%), bens de consumo (78%), construção e engenharia (77%), farmacêutica e saúde (77%), agropecuária (75%), TI/Telecom (72%) e educação (72%). Os trabalhadores das áreas afirmam que puderam, em 2014, aprender e ter progresso trabalhando nesses nichos.

“O salário só foi destacado pelos profissionais da área de energia. Isto demonstra que as pessoas estão mais valorizando cada vez mais empresas preocupadas com a qualificação, pacote de benefícios, um plano de carreira e, acima de tudo, um ambiente de trabalho agradável”, explicou a executiva.

Veja a lista completa:

Profissionais insatisfeitos

Fonte: Comunique-se

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