Com seus prós e contras o comércio eletrônico vai alcançando um patamar de destaque no Brasil. Como ainda há muita gente com receio desse tipo de comércio, a tendência é que ele cresça muito nos próximos anos.
O comércio eletrônico brasileiro fechou os primeiros seis meses de 2014 com faturamento de R$ 16 bilhões, o que representou alta de 26%. Os dados são do 30º relatório WebShoppers, divulgado pela E-bit. Ainda segundo a empresa especializada em informações do e-commerce, o setor deve encerrar o ano com faturamento de R$ 35 bilhões, montante 21% melhor do que o registrado no ano passado, com um total de 104 milhões de pedidos.
O número de transações feitas no primeiro semestre chegou a 48,17 milhões contra 35,54 milhões no mesmo período do ano passado. O tíquete médio, por sua vez, ficou em R$ 333,40. Mais de cinco milhões de novos consumidores fizeram compras no varejo online até junho, o que elevou para mais de 25 milhões o número de pessoas que fizeram compras na web no semestre. Até o final do ano esse número deve subir para 63 milhões.
A Copa do Mundo contribuiu para elevar o volume de vendas do comércio eletrônico, mas apenas 11% dos entrevistados afirmaram que foram motivados a comprar algum produto por causa do torneio. No período que antecedeu a competição, houve um aumento considerável de vendas de aparelhos de TV e produtos correlatos ao evento, como camisas de time e bolas. Os principais produtos com apelo de Copa do Mundo foram smartphones, GPS com TV, câmera digital, celulares, tablets e jogos de futebol.
O mobile commerce, por sua vez, teve crescimento de 84% em um ano. A participação dos dispositivos móveis nas vendas subiu de 3,8%, em junho de 2013, para 7%, em junho deste ano. Nos primeiros seis meses do ano foram realizados 2,89 milhões pedidos que resultaram em um faturamento de R$ 1,13 bilhão.
Com participação de 18% no volume total de pedidos, a categoria moda e acessórios manteve a liderança nas vendas seguida por cosméticos e perfumaria/saúde, com 16%. Na sequência aparecem eletrodomésticos (11%), livros/assinaturas e revistas (8%) e telefonia/celulares (7%) e informática (7%).
Fonte: ProXXIma