Violão Ibérico, que teve origem após o lançamento do livro homônimo do jornalista espanhol Carlos Galilea, reúne canções de mestres que levaram o violão ao Olimpo
Há algumas verdades incontestáveis na música brasileira. Uma delas é que o País é um celeiro de cantoras, outra de que o samba é o ritmo mais recorrente e que o violão é o instrumento mais nobre e bem tocado dos usados na MPB. A coletânea Violão Ibérico, que teve origem após o lançamento do livro homônimo do jornalista espanhol Carlos Galilea, reúne canções de mestres que levaram o violão ao Olimpo. Baden Powell (É de Lei), Raphael Rabello (Graúna), Yamandu Costa (El Negro Del Bianco) e Guinga (Cheio de Dedos) já valeriam a compra do disco, mas há muito mais nas 12 faixas do CD.
A coleção ainda contou com a benção de outro grande instrumentista brasileiro, Turíbio Santos, que, infelizmente, não está representado musicalmente no disco, mas escreveu um belo texto sobre o projeto e sobre o instrumento.
“O violão se basta. Ele é polifônico e tem linda sonoridade. O violão bem tocado inspira compositores a copiarem a orquestra dentro do violão”.