O texto abaixo foi produzido e acabou não sendo publicado. Para não deixar passar, posto aqui.
A economia do Brasil mantém-se entre as mais estáveis do planeta, apesar dos solavancos com a inflação e a cotação do dólar. Os investimentos também continuam previstos, mas é preciso que eles saiam do papel, principalmente os direcionados aos transportes. O tempo está cada vez menor e nossos aeroportos continuam precários, apertados, desconfortáveis e com atrasos constantes. Coisas básicas como escadas e esteiras rolantes, ar condicionado ou posições para embarque e desembarque são artigos de luxo em muitos deles, em especial nos do Rio de Janeiro.
Nossos terminais não têm condições de receber o fluxo regular de passageiros e muito menos uma demanda muito maior, como deve acontecer na Copa do Mundo e nas Olimpíadas. É certo que esse assunto sempre esteve em pauta, mas é cada vez mais preocupante a inércia dos órgãos encarregados de por em prática as obras necessárias para a modernização dos aeroportos.
Tão grave quanto o atraso nas mudanças que permitirão uma maior eficiência para passageiros e funcionários das empresas aéreas, é constatar que as vias de acesso para os aeroportos também continuam precárias. Se nada for feito com urgência, chegar e sair do Rio de Janeiro, vai se tornar uma nova modalidade olímpica. Uma das mais difíceis de toda a competição.