Inteligência emocional é um conceito muitas vezes confundido com proteger-se do sofrimento. Há, hoje, um sem número de terapeutas que profetizam que ser individualista (também conhecido como egoísta) é melhor do que se jogar de cabeça em uma relação e correr o risco de espatifar a cara no chão.
Considero a alma um ser quase independente da mente. É uma parte do seu eu que precisa crescer, se aventurar, iluminar ou escurecer, dependendo das suas experiências. Continuo achando esses profissionais verdadeiros charlatães. Por mais que doa, por mais que se evite, só um sentimento levado ao extremo pode ser responsável por uma alegria extrema ou por um sofrimento atordoante.
Viver no meio termo faz sentido?
Cuide-se, mantenha seu espírito leve, aventureiro e conservador. Não deixe que ela entre em depressão, mas não ache que viver porralocamente é a saída. É bom lembrar o nome dos amigos, da pessoa com quem passou a noite na cama e, principalmente, daqueles que gostam de você.
Não sei como é essa tal inteligência emocional, mas sei como é a burrice emocional (por experiência própria).
A sad soul can kill you quicker, far quicker, than a germ – John Steinbeck