Enquanto isso, gostaria de saber quando o 3G vai chegar ao Brasil!
Em breve, os brasileiros poderão contar com uma tecnologia de transmissão de dados sem fio capaz de alcançar até 7 gigabits por segundo. Chamado de WiGig, é uma espécie de evolução do Wi-Fi, mas que não serve como seu substituto.
O Wi-Fi usa variedades do padrão 801.11, do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos); as frequências vão de 2,4 GHz a 5 GHz. O WiGig trabalha com 60 GHz, por isso a velocidade é muito superior. Por outro lado, o alcance é bem reduzido – cerca de três metros.
“O WiGig possibilita velocidades muito mais altas em relação ao Wi-Fi. Contudo, não é uma substituição, mas uma evolução do Wi-Fi para aplicações como wireless docking, wireless HDMI, sync instantâneo etc., que são aplicações que o Wi-Fi não satisfaz”, explica Carlos Cordeiro, membro sênior do IEEE e arquiteto chefe de Padrões da Intel.
Segundo ele, recentemente a ITU (União de Telecomunicações Internacional) deu aval para a tecnologia, o que é o primeiro passo rumo à adoção global. “A expectativa é de que, em breve, fabricantes de equipamentos WiGig iniciem um diálogo junto à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) com o objetivo de permitir a operação destes produtos no Brasil.”
Os primeiros produtos com a tecnologia chegarão aos mercados norte-americano, europeu e asiático já no final deste ano, possivelmente na época do lançamento do Windows 8.
Dependendo das conversas com a Anatel, a novidade pode aparecer no mercado brasileiro a partir do segundo semestre de 2013.
“O fato de o Brasil ter uma indústria de tecnologia vibrante tornará possível o desenvolvimento de novas aplicações e negócios que utilizam esta tecnologia.”
O executivo da Intel diz que o WiGig será comercializado junto com o Wi-Fi, já que as tecnologias podem ser completmentares, “portanto, do ponto de vista do usuário final, o uso de Wi-Fi e WiGig será em grande parte transparente”.
Boa parte da indústria de tecnologia ainda não falou sobre adotar ou não o recurso. “Apesar disso”, garante Cordeiro, “sabe-se que vários dos grandes fabricantes de PC, smartphones e tablets estão em processo de criação de novos produtos com WiGig.”
Fonte: Olhar Digital