O Rage Against the Machine, grupo americano formado em 1991, em Los Angeles, marcou território com seu som pesado nas décadas de 90 e 2000, e ganha uma biografia bastante completa em Rage Against the Machine – Guerreiros do Palco (Edições Ideal).
Escrito pelo jornalista e biógrafo não autorizado de vários artistas, Paul Stenning – autor de mais de 20 livros sobre personalidades -, Rage Against the Machine – Guerreiro do Palco mostra a saga de Tim Commerford (baixo e backing vocals), Tom Morello (guitarra), Zack de la Rocha (vocal) e Brad Wilk (bateria), que lançaram apenas quatro discos de estúdio – Rage Against the Machine (1992), Evil Empire (1996), The Battle of Los Angeles (1999) e Renegades (2000), mas conseguiram gravar seu nome na história.
Sempre engajados politicamente, os membros do Rage Against the Machine levaram ao mundo do pós-punk-rock preocupações e cantaram contra as injustiças da sociedade e as imposições do mainstream.
A mistura de boa música e não conformismo ajudou a banda a vender mais de 16 milhões de discos em todo o mundo.
Os bastidores desses discos, dos shows e as motivações que impulsionaram as críticas sociais e políticas do Rage Against the Machine, são contadas nos 16 capítulos do livro, que ainda conta com uma boa bibliografia recomendada.
Rage Against the Machine – Guerreiros do Palco foi editado originalmente lá fora em 2008 e é uma excelente maneira de conhecer a história de um dos grupos que moldaram o som de duas décadas da música mundial.
Mas tome cuidado ao comprar sua cópia. Cerca de cem exemplares foram impressos com defeito, sendo colocadas no mercado com várias páginas em branco.
Esse texto também foi publicado no jornal O Fluminense